Valor é equivalente a 65% do lucro registrado em 2023 e será repassado a 130,8 milhões de trabalhadores até 31 de agosto
O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) decidiu na última quinta-feira (8) distribuir a 130,8 milhões de trabalhadores brasileiros 65% do lucro registrado em 2023, que totalizou R$ 23,4 bilhões.
Assim, até 31 de agosto serão repassados cerca de R$ 15,2 bilhões às contas vinculadas com direito à distribuição (ativas e inativas). A decisão foi unânime.
Todos os trabalhadores com saldo no FGTS em 31 de dezembro de 2023 terão direito à participação na distribuição de resultados. O valor só pode ser sacado dentro das regras do fundo, como em caso de demissão sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria e doença grave.
O dinheiro será depositado em 218,6 milhões de contas ativas (que recebem depósitos pelo emprego atual) ou inativas (relacionadas a empregos anteriores).
Para saber quanto cada um vai receber na conta, basta pegar o saldo de dezembro de 2023 e multiplicar por 0,026448, que dará o valor que será creditado, segundo simulação do IFGT (Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador).
Segundo o Ministério do Trabalho, a rentabilidade das contas vinculadas do FGTS em 2023 vai superar o IPCA, que mede a inflação, em 3,16 pontos percentuais, sendo a maior rentabilidade desde 2016. A pasta informou, ainda, que desde 2016, a rentabilidade superou o rendimento da poupança.
No ano passado, foram distribuídos R$ 12,7 bilhões para 217 milhões de contas vinculadas ao fundo. Em 2022, o lucro dividido foi de R$ 13,2 bilhões para 106,7 milhões de trabalhadores.