O diretor-executivo (CEO) da Suzano, Walter Schalka, não hesita em afirmar que Mato Grosso do Sul oferece condições “das mais competitivas” para os investidores. “Trata-se de um Estado que dá a possibilidade de fazer investimentos com segurança, sobretudo em áreas industriais”, assinalou, exemplificando com a megaunidade fabril de celulose que seu grupo está construindo em Ribas do Rio Pardo.
A declaração de Schalka foi enfatizada em entrevista, após a abertura do MS Day, realizado terça-feira, 1º, na sede da Fiesp, em São Paulo, com o objetivo de apresentar a 400 empresários – basicamente da área industrial – os cenários atrativos e as vocações sulmatogrossenses. Ele salientou que a Suzano escolheu o Estado ao ter sua atenção provocada pelo diagnóstico de competitividade para o setor florestal, sobretudo no ramo da celulose.
VIABILIDADE – “Mato Grosso do Sul é viável para quem quer investir com velocidade e qualidade. Tem sua infraestrutura adequada, uma forma de relação com as empresas muito positiva e contributiva, disponibilidade de terras e áreas, além de competitividade florestal e industrial, que nos levaram a fazer investimentos relevantes”, acentuou.
Com o case que foi um dos destaques do MS Day, o Grupo Suzano constrói em Ribas do Rio Pardo uma unidade industrial de papel e celulose, com investimentos em volta dos R$ 20 bilhões. Na obra, emprega 10 mil trabalhadores de forma direta. Quando já estiver operando, o sistema de produção vai abrigar e oferecer 3,5 mil vagas de trabalho. E a projeção de retorno é otimista: “Imaginamos operar ao longo do tempo com um custo estrutural de 100 dólares a tonelada, o menor custo mundial”, comentou Schalka.