Jean Paul Prates, presidente da estatal, destaca novo governo e compromissos estratégicos de gestão
A realidade que se impõe naturalmente por meio do planejamento e das iniciativas de um novo governo, aliada ao empenho dos servidores e aos compromissos estratégicos de gestão, respondem pelo desempenho vitorioso da Petrobras em 2023. Estes fatores, frequentemente destacados pelo presidente da companhia, Jean Paul Prates, explicam o significativo aumento das ações, que em menos de um ano de governo Lula chega bem perto dos 90%.
Basta analisar os índices substanciais no crescimento de mais de 20% do Ibovespa durante o exercício. A estatal, com grande influência no índice, foi um elemento decisivo para este desempenho. Até à última terça-feira (19), o Ibovespa acumulava um crescimento de 20,15% em 2023. Conforme a Economática, uma empresa de análise de dados financeiros, a valorização teria sido de apenas 11,52% sem as ações da Petrobras.
Estas ações, tanto as ordinárias (PETR3) como as preferenciais (PETR4), representam aproximadamente 11,5% do índice. Durante o ano, as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) tiveram uma valorização de 69,57%, enquanto as preferenciais (PETR4) subiram 89,27%. No fechamento do último pregão, as ações foram negociadas a R$ 38,04 e R$ 36,25, respectivamente.
A influência da Petrobras no mercado foi mais acentuada em outros momentos do ano, mas o impulso do Ibovespa em novembro, com seu melhor desempenho mensal em três anos, contribuiu para a recuperação de outros ativos do índice.
A gestão da Petrobras passou por mudanças significativas desde o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Desde então, a empresa teve dez presidentes, com Jean Paul Prates sendo o mais recente, aprovado para assumir a presidência até a próxima assembleia de acionistas em abril.