Donos de postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul e empregados não chegaram a um acordo salarial na quinta rodada de negociação que tiveram esta semana, desta vez, no Ministério do Trabalho e Emprego. As empresas, por intermédio do sindicato da categoria, não ofereceram sequer as perdas salariais acumuladas nos últimos 12 meses (11,8%, medido pelo INPC/IBGE) critica Gilson da Silva Sá, presidente do Sinpospetro/MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso do Sul).
Diante desse impasse no MTE, ficou marcado para a próxima semana uma nova reunião. “Vamos nos reunir novamente, no Ministério, na terça-feira (12) e esperamos que desta vez os empresários tenham consciência de que é preciso repartir o lucro e pagar salários dignos aos empregados”, afirmou o sindicalista Gilson Sá.
Os empregados em postos de combustíveis de MS querem piso salarial de R$ 1.350,00 para vigorar retroativamente a partir de 1º de março, data base da categoria.
“Esse piso tem como base o crescimento econômico do setor no ano passado, a inflação acumulada nos 12 meses que antecedem a data base e um ganho real correspondente a 10%”, afirma o sindicalista.
O Sinpospetro/MS explica que os percentuais foram bem discutidos e estão alicerçados na realidade do mercado. Portanto, podem sim, perfeitamente, serem aprovados para vigorar a partir de 1º de março.
Para os empregados que recebem salário superior ao piso salarial da categoria será devido o reajuste no mesmo percentual conferido ao piso dos demais empregados. Fica assegurado também que o trabalhador que exercer a função de gerente e tendo sob sua responsabilidade a empresa, anda que por períodos descontínuos, perceberá no mínimo três pisos salariais da categoria profissional, acrescidos dos adicionais respectivos. (Assessoria)