A pesquisa revela, em relação aos hábitos de consumo, que a principal despesa da população do estado neste ano deve ser com a habitação, com R$ 19,7 bilhões
As famílias sul-mato-grossenses deverão gastar cerca de 97,8 bilhões em 2023, o que representa um aumento de 10,25% frente a 2022, quando o valor foi de R$ 88,7 bilhões. Essa é uma das conclusões da Pesquisa IPC Maps, especializada há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, de acordo com fontes oficiais.
A pesquisa revela, em relação aos hábitos de consumo, que a principal despesa da população do Estado neste ano deve ser com a habitação, com R$ 19,7 bilhões; seguido por outras despesas, com 16,7 bilhões; veículo próprio, com R$ 12,6 bilhões e alimentação no domicílio, com R$ 8 bilhões.
Quando ao perfil do consumidor, o levantamento indicou que 88,39% da população do estado mora na área urbana e que essa parcela é responsável por 92,07% dos gastos, tendo um consumo per capita de R$ 35.161,17 por ano.
Já a população rural representa 11,60% da base de consumidores e 7,92% do total de desembolsos, registrando um consumo per capita de R$ 23.044,62 por ano.
A pesquisa identificou ainda que a classe B, a chamada classe média, do estado, é responsável por 39,18 % do consumo do estado, o que representa R$ 38,3 bilhões; seguido pela classe C, com 30,73%, o equivalente a R$ 30 bilhões e a classe A, com 13,54%, R$ 13,2 bilhões.
Perfil empresarial
Entre abril de 2022 a abril de 2023, a quantidade de empresas em Mato Grosso do Sul cresceu 6,1%, totalizando 299.695 unidades instaladas. O número de empreendimentos é da área de serviços, 163.140 (54,44%). Depois aparece o comércio, com 79.252 (26,44%); indústria, com 48.844 (16,28%) e agro, com 8.459 (2,82%).