Tomate, batata e manteiga apresentaram a maior alta entre os itens analisados. Já os preços do pão, feijão e banana, reduziram
A cesta básica em Campo Grande esteve em R$ 738,53, em novembro, aponta levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O valor da cesta aumentou 0,67% na capital com relação ao mês de outubro, sendo a quinta mais cara do Brasil.
A maior variação positiva em novembro foi a do tomate (8,65%). O fruto foi comercializado a R$ 6,03 na capital o quilo, em média, aponta a pesquisa.
Outros cinco alimentos registraram variações positivas, sendo eles batata (4,32%), manteiga (2,52%), arroz agulhinha (1,41%), açúcar cristal (0,52%) e farinha de trigo (0,41%).
O pão francês (-1,12%) foi o alimento a apresentar a retração mais expressiva de preços, sendo comercializado a R$ 15,88 o quilo, apesar da variação positiva no preço da farinha de trigo (0,41%).
A diminuição também foi observada nos preços do feijão carioquinha (-0,99%), da banana (-0,43%) interrompendo o ciclo de cinco meses de altas, mas mantendo o preço médio elevado para o consumidor de R$ 13,98.
Aumento nas horas trabalhadas
O tempo de trabalho para comprar uma cesta básica em Campo Grande também aumentou em novembro. No mês anterior, outubro, o consumidor precisava trabalhar mais de 134 horas para pagar os produtos.
Conforme o Dieese, para suprir as necessidades (moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência) de uma família de quatro pessoas, o salário mínimo deveria ser: R$ 2.215,59 em novembro.
Atualmente, a cesta básica está custando R$ 738,53 em Campo Grande, valor abaixo apenas das capitais São Paulo (R$ 782,68), Porto Alegre (R$ 781,52), Florianópolis (R$ 776,14) e Rio de Janeiro (R$ 749,25).