Grupo já foi considerado modelo da agro economia enfrenta safra de dificuldades financeiras
Para evitar o risco de falência, o poderoso Grupo Basso entrou com um pedido de recuperação judicial. Este é um recurso jurídico que empresas em grave crise financeira utilizam, buscando as garantias na Justiça. É o que fizeram os sócios deste que é um dos mais festejados empreendimentos do agronegócio no Brasil.
O volume de dívidas, calculado em R$ 28,7 milhões, é o motivador da apelação judicial. Segundo se informou, os Basso alegam que não puderam cobrir as dívidas em virtude das frustrações de safra, causadas por severa estiagem e excesso de chuva, além da Covid-19 e até a guerra entre Rússia e Ucrânia. O pedido de recuperação – que abarca negócios da empresa na região de Bela Vista – foi acatado pelo juiz Maurício Cleber Miglioranzi Santos, da 3ª Vara Cível e Regional de Falências e Recuperações Judiciais, de Corumbá.
A partir do despacho do juiz homologando a recuperação, o Grupo Basso ganhou seis meses de suspensão de cobranças ou ações judiciais. Outro importante grupo familiar do agronegócio no Estado que entrou com pedido de recuperação judicial é o Maier. Juntos, conforme se divulgou, ambos querem reprogramar dívidas que giram em torno de R$ 60 milhões, com semelhantes alegações para a falta de liquidez.