O valor da cesta fechou em R$ 682,97 no mês passado; para comprar todos os itens, o campo-grandense teve de trabalhar 113 horas e 50 minutos
Campo Grande fechou o mês de outubro com a 5ª cesta básica mais cara entre as capitais do país. Para comprar todos os itens, o campo-grandense teve de trabalhar 113 horas e 50 minutos e desembolsar R$ 682,97. É o que aponta a pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgada nesta terça-feira (7).
Segundo a pesquisa, a capital de Mato Grosso do Sul só ficou atrás do Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis, e Porto Alegre quando o assunto é o valor da cesta. O primeiro lugar do ranking, Porto Alegre, fechou o mês com os itens a R$ 739,21.
Em relação a Campo Grande, os dados apontam que a batata teve um aumento de 30,77%, com preço médio de R$ 4,93 o quilo. O valor do tomate manteve a alta registrada no mês de setembro, assim como o arroz agulhinha. No primeiro caso, de 6,46% e no segundo de 0,58%.
Já entre os produtos que ficaram mais baratos destaque para o feijão carioquinha que ficou 5,21% mais barato e a farinha de trigo que apresentou redução de 3,34%.Também ficaram mais baratos o leite de caixinha, o óleo de soja e o açúcar cristal.
Ainda conforme a pesquisa, o comprometimento do salário mínimo líquido para aquisição de uma cesta básica na capital de MS alcançou 55,94%.