De acordo com o Dieese, o preço do quilo do produto aumentou 39,10% em abril, em relação a março, sendo vendido a R$ 7,08, em média.
A batata foi o alimento com maior alta em Campo Grande, em abril, conforme pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em todas as capitais do país.
Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, o preço do quilo do produto aumentou 39,10% em abril, em relação a março, na capital sul-mato-grossense, sendo vendido a R$ 7,08, em média.
E não foi só o preço do quilo da batata que subiu. O do quilo do pão francês também, assim como o óleo de soja, o leite, a manteiga e o feijão. Na contramão dos reajustes, o arroz agulhinha teve redução no preço.
Isso tudo fez o custo da cesta básica subir em ao menos sete capitais: a de Mato Grosso do Sul teve a maior alta – 6,42%, em abril em relação a março.
Neste mesmo período, também houve reajuste nos preços das cestas de: Porto Alegre (6,34%), Florianópolis (5,71%), São Paulo (5,62%), Curitiba (5,37%), Brasília (5,24%) e Aracaju (5,04%). A menor variação foi observada em João Pessoa (1,03%).
A comparação do valor da cesta em 12 meses, ou seja, entre abril de 2022 e abril de 2021, mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 17,07%, em João Pessoa e 29,93%, em Campo Grande.
Conforme avaliação do Dieese, levando em conta alimento, vestuário, higiene, moradia, transporte, lazer e previdência, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.754,33, ou 5,57 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.
Em março, o valor necessário era de R$ 6.394,76, ou 5,28 vezes o piso mínimo. Em abril de 2021, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.330,69, ou 4,85 vezes o mínimo vigente na época, de R$ 1.100,00.