Crescimento recorde impulsionado por alta na demanda interna e externa
O abate de bovinos em Mato Grosso do Sul no primeiro trimestre de 2024 registrou um crescimento significativo de 13,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 923.723 cabeças abatidas sob inspeção sanitária. Esse resultado coloca o estado como o quarto maior em abate de bovinos no país, com 9,9% de participação nacional.
A retomada da economia brasileira, aliada à elevação da renda das famílias, contribuiu para o aumento do consumo doméstico de carne bovina.
A carne bovina brasileira continua sendo um produto altamente valorizado no mercado internacional, com exportações crescendo para diversos países, especialmente para a China. Aumento do número de animais prontos para abate devido à boa disponibilidade de pastagens e condições climáticas favoráveis.
Janeiro foi o mês de maior abate do trimestre, com 314.468 cabeças abatidas, um aumento de 5,6% em relação a janeiro de 2023. O abate de machos subiu 17,4% no primeiro trimestre, enquanto o abate de fêmeas teve uma queda de 3,9%.
Mato Grosso liderou o abate nacional, com 18,3% de participação, seguido por Goiás (10,8%) e São Paulo (10,0%). Esse crescimento recorde no abate de bovinos em Mato Grosso do Sul no primeiro trimestre de 2024 demonstra a força do setor agropecuário do estado e sua importância para a economia local e nacional.
Dados nacionais
No Brasil, o abate foi de 9,30 milhões de cabeças de bovinos no 1º trimestre de 2024, representando um recorde, considerando toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1997. Conforme o IBGE, esse crescimento foi impulsionado por aumentos em 23 das 27 UFs (Unidades da Federação) quando comparados ao 1º tri de 2023.
Entre aquelas com participação nacional a partir de 1,0%, os incrementos mais significativos ocorreram em: Mato Grosso (+420,07 mil cabeças), Goiás (+263,41 mil cabeças), São Paulo (+219,41 mil cabeças), Minas Gerais (+206,49 mil cabeças), Pará (+180,04 mil cabeças), Rondônia (+155,75 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+110,36 mil cabeças), Bahia (+58,08 mil cabeças) e Paraná (+46,73 mil cabeças).
Em contrapartida, a variação negativa mais expressiva ocorreu no Rio Grande do Sul (- 34,41 mil cabeças).