Em atenção a um pedido do vereador Cirilo Ramão e sabendo que a rede pública está comprometida face ao vertiginoso aumento dos casos de infecção pelo coronavírus em Dourados, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) apresentou uma indicação na Assembleia Legislativa solicitando a instalação de um Hospital de Campanha com 80 leitos de retaguarda e 20 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O democrata sugeriu como locais de instalação o Estádio Douradão ou o Ginásio Municipal de Esportes.
Os hospitais de campanha são construídos para funcionamento temporário, com a finalidade de atender pessoas atingidas por situações de emergências ou calamidades públicas, como é o caso da pandemia da Covid-19. “É importante citar que, durante os picos da pandemia, os sistemas público e privado de saúde estão operando no máximo de sua capacidade, podendo chegar a seu colapso, o que torna o Hospital de Campanha essencial nesse momento”.
Zé Teixeira observa que Dourados é um polo regional e referência de saúde para todo o sul do Estado, com a sua rede de serviços procurada por aproximadamente 33 municípios. A cidade é hoje o epicentro da pandemia. “Contamos com o providencial apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde, na análise deste pedido e no atendimento, com a urgência que a necessidade impõe”, salientou o deputado.
NOTÍCIAS FALSAS
Um projeto de Zé Teixeira que está em tramitação na Assembleia Legislativa traz eficiente dispositivo para inibir a postagem de notícias falsas sobre a pandemia. Segundo a proposta, quem divulgar as chamadas fake news sofrerá multa de até 100 Uferms (Unidade de Referência Fiscal), o equivalente a R$ 3.035, para cada publicação ou compartilhamento. Os recursos obtidos serão revertidos em apoio e tratamento para pessoas infectadas pelo vírus no Estado.
“Estudos científicos mostram que, mesmo após confrontadas com a verdade, muitas pessoas influenciadas por notícias falsas continuam mantendo opiniões errôneas”, argumenta Teixeira. Caberá ao Poder Executivo, por intermédio da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e em parceria com os demais órgãos, a responsabilidade de regulamentar, implementar e fiscalizar a norma, que, se aprovada, terá validade até 31 de dezembro de 2020.