“Desde os 18 anos eu tenho o hábito de doar sangue, mas só quando meu filho caçula precisou de uma transfusão eu percebi o quanto é importante continuar doando”, acredita José Vicente Marino. O gerente de operações da Águas Guariroba foi um dos 17 trabalhadores da empresa que dedicou uma parte da manhã de um dia da semana para ser doador de sangue voluntário no Hemonúcleo da Santa Casa de Campo Grande.
O hospital, que é referência em Mato Grosso do Sul, realiza, em média, mil e duzentas transfusões de sangue por mês e, por isso, precisa de novos e fiéis doadores.
“A empresa está ligada a causas importantes e nobres como a doação de sangue. O projeto existe desde outubro de 2016 e cerca de 100 colaboradores já doaram sangue”, explica Marlon Quevedo, analista de Recursos Humanos da Águas Guariroba.
Na lista de doadores há veteranos como Filadelfo Marques de Araújo, 60 anos, supervisor de serviços da empresa. “Eu sou doador frequente, já deve ter uns 40 anos. Por ano, doei até quatro vezes. Eu fico feliz de vir, é gratificante”, afirma.
Enquanto outros são marinheiros de primeira viagem.
ALÍVIO AO SISTEMA
Dijalma Amâncio dos Santos, 46 anos, até ficou ansioso um pouco antes da doação, mas nem por isso desistiu. “É a minha primeira vez, quis doar pela ajuda ao próximo mesmo. É um ato importante e que pode salvar vidas”, ressalta.
Para a enfermeira responsável e coordenadora do banco de sangue da Santa Casa, Luciane Vieira Miranda, a participação de grandes grupos na doação é um alívio para o sistema.
“O ideal seria 40 pessoas de manhã e 40 pessoas à tarde, mas nem sempre conseguimos esse número. A presença destes voluntários hoje desenvolvendo esse trabalho é muito importante. Nesses períodos festivos, como o carnaval e férias tendem a cair o número de doações, então a campanha é ainda mais essencial para o banco de sangue”, aponta Luciane.