A participação popular é cada dia mais intensa e efetiva na atual legislatura, segundo avaliam os 29 vereadores campo-grandenses, ao sinalizar que com isso os mandatos acabam sendo fortalecidos e ganham renovada motivação. Além das sessões plenárias, os debates de interesse da comunidade tomam conta de iniciativas previstas no Regimento Interno, principalmente as audiências públicas, eventos simbólicos (como o Dia das Mulheres), palestras educativas, sessões comunitárias e mobilizações externas, como as campanhas de utilidade pública.
Para este mês, estão agendadas três audiências públicas de extraordinário alcance. Nesta segunda-feira, 17, no Plenário Edroim Reverdito e por iniciativa da Comissão Permanente de Cidadania e Direitos Humanos, está sendo debatido o processo de habitação e regularização fundiária das aldeias urbanas de Campo Grande, envolvendo questões de saúde, cultura, segurança, educação e esporte. A Comissão é formada pelos vereadores Ademir Santana (presidente), Pastor Jeremias Flores (vice), Gilmar da Cruz, Papy e Dr. Wilson Sami.
Na quarta-feira, 19, convocada pela Mesa Diretora, com início marcado para às 19h, acontecerá a segunda audiência pública para abordar a reforma da Previdência (PEC 287/2016) e seus efeitos sobre o trabalhador, com a presença de lideranças políticas, autoridades envolvidas com o tema e agentes sociais. O assunto tem sido um dos mais discutidos nas sessões entre as pautas de interesse nacional com impactos locais.
Já no dia 26, uma quarta-feira, o tema ‘Comunidades Terapêuticas para o Tratamento de Dependência Química’ mobilizará vereadores, autoridades públicas, representantes de organizações não-governamentais, religiosos e profissionais que atuam na área. Formada pelos vereadores Enfermeira Cida Amaral, Betinho, André Salineiro, Pastor Jeremias Flores e Valdir Gomes, a Comissão Permanente de Assistência Social e do Idoso convocou a audiência para que a sociedade conheça como funcionam e o que precisa ser feito para melhorar a estrutura dessas comunidades de recuperação que preenchem uma lacuna ainda vaga pelo poder público.