Os 29 vereadores de Campo Grande não deixaram barato a abusiva escalada de preços que vem fazendo milhares de famílias ficarem desprovidas de grande parcela de seus produtos habituais de consumo. Em muitas casas o racionamento virou regra, sobretudo para os gêneros de primeira necessidade como o arroz, o feijão, a carne e o óleo de cozinha.
“Não podemos aceitar isso, até por causa da pandemia e de seu impacto nas classes assalariadas”, afirma o vereador João Rocha (PSDB), presidente da Câmara Municipal. Ele elogia o desprendimento de todos os colegas para buscar soluções e, se for o caso, acionar as autoridades para reprimir os abusos. Foi o que fez o vereador Delegado Wellington (PSDB).
Além de reunir-se com o superintende estadual do Procon, Marcelo Salomão, a quem pediu providências, Wellington foi também ao delegado Wilton Vilas Boas, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo de Campo Grande. Com ele, o vereador conversou sobre o alinhamento de medidas de fiscalização no município.
Marcelo Salomão relatou as ações que o Procon já vem realizando e assegurou atendimento à solicitação específica do vereador. “Já notificamos todos os atacarejos e nesta semana iniciaremos uma fiscalização em supermercados e mercados de grande e pequeno porte”, afiançou o superintendente. Os estabelecimentos têm que apresentar notas de compras, especialmente do arroz, que tem sido o “vilão” da cesta básica.