Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande ouviram os servidores e o projeto de reajuste das categorias (Projeto de Lei n. 8256/16) foi rejeitado, na noite desta terça-feira (05), por 26 votos contra um. Conforme as categorias, não houve diálogo com o Executivo, que propôs reajuste escalonado de 9,57%, com parcelamento para maio e dezembro.
A sessão, aberta ainda pela manhã, foi suspensa e só chegou ao fim durante a noite -o prefeito Alcides Bernal não enviou novo projeto com as alterações solicitadas pelos servidores. Representantes de diversas categorias, como dentistas, engenheiros, enfermeiros, médicos, guardas e professores, fizeram uso da tribuna a criticaram o chefe do Executivo.
“Houve, durante o dia, um prazo para o Executivo rever o projeto e encaminhar documentos para nos subsidiar na votação. O Executivo não deu retorno, não fez contato. O protocolo da Câmara ficou aberto. Fizemos outras várias reuniões com servidores e vereadores. Ficou amplamente oportunizado ao Executivo a possibilidade de se manifestar nesse processo”, disse o vereador Professor João Rocha, presidente da Câmara.
Durante a sessão, os parlamentares ainda aprovaram, por unanimidade, o projeto de lei do Executivo 8259/16, que dispõe sobre a criação de tabela salarial de técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem. E o projeto 8260/16, também do Executivo, que dispõe sobre a criação da tabela salarial dos enfermeiros no quadro de remuneração dos servidores públicos de Campo Grande. (Assessoria)