Para o deputado estadual professor Rinaldo (PSDB), as comemorações da Semana Internacional da Mulher trouxeram como aspecto mais positivo o fortalecimento da consciência social sobre a importância e a necessidade de lutar para criar e fortalecer os mecanismos de prevenção e combate. “A cada passo que se dá na conscientização das pessoas, cria-se um impulso renovado para forjar bases conceituais, educativas e de ação política para fazer das políticas afirmativas uma condição essencial às práticas humanistas contemporâneas”, destacou.
Depois de ressaltar o significado do 8 de Março e as lutas originais que inspiraram esse registro no calendário, o deputado observou que a iniciativa estimulou os debates e mobilizações que desaguaram na criação de políticas públicas para mulheres: “…quando entendemos as reivindicações das 129 mulheres trabalhadoras que morreram no dia 8 de marco do ano de 1857 numa fábrica dos EUA, ou seja, a luta pela redução da jornada de trabalho, pelo direito à licença a maternidade, esta data deixa de ter simplesmente a conotação festiva e passa a ter importância que merece, carregada do altíssimo teor político que essas mulheres representaram…”.
Lembrou que as lutas individuais garantiram a construção de diretos coletivos, como a história de vida de Maria da Penha, que hoje se transformou na principal arma de combate à violência contra a mulher. Ao citar a história de oito ícones femininos que marcaram a história do Brasil, entre elas Nísia Floresta – primeira escritora do Brasil, Bertha Lutz – bióloga defensora do direito ao voto feminino e, Carlota Pereira de Queiroz – primeira mulher eleita ao cargo de deputada federal, Rinaldo enfatizou a importância de levar às gerações mais jovens o conceito verdadeiro de respeito a luta dessas personalidades que foram referências na construção da vida pública do país.
“Tivemos a felicidade de aprovar um projeto de lei, do qual muito me orgulho, onde levamos nas escolas da rede estadual a informação aos estudantes sobre a Lei Maria da Penha. Esse é o nosso papel. De ensinar hoje as crianças sobre respeito e amor que se deve ter a cada mulher, seja ela trabalhadora do campo, das cidades, em cada lar. Só assim vamos valorizar a luta dessas mulheres pioneiras que deram a própria vida para conquistar direitos, sejam eles individuais ou coletivos. Temos muito pra avançar ainda e essa luta em defesa dos direitos da mulher será defendida por nós aqui nesta Casa de Leis”; acrescentou.