No dia 22 de março é celebrado o Dia Mundial da Água. A data passou a ser comemorada anualmente quando a ONU divulgou na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no dia 22 de março de 1992, um documento conhecido como Declaração Universal dos Direitos da Água, com o objetivo de promover uma conscientização global sobre a necessidade urgente da conservação dos ambientes aquáticos e sua importância não apenas para o homem, mas para todos os seres vivos. No documento foram apresentados dez artigos sobre esse valioso recurso hídrico. Seus artigos afirmam, por exemplo, que a água faz parte do patrimônio do planeta e não deve ser desperdiçada, poluída ou envenenada.
O deputado estadual Professor Rinaldo Modesto foi o autor da Lei 4.774/2015, criando nesta mesma data o Dia Estadual de Incentivo à Redução de Consumo, Reuso e Racionalização de Água e Eficiência Energética, que tem o objetivo de promover o uso e o reuso racional dos recursos hídricos através do incentivo de atitudes voltadas para o consumo controlado de água, evitando ao máximo o desperdício, promovendo a melhoria da eficiência energética e disseminando medidas de preservação e despoluição dos recursos hídricos de todo território estadual.
Rinaldo comentou a importância da preservação das fontes de água doce no mundo todo, mas deu um destaque especial para a nossa região. “A Terra é conhecida como ‘Planeta Água’ mas o que nem todo mundo sabe é que somente em torno de um por cento dessa água toda é apropriada para o consumo. Então, precisamos entender que estes mananciais são nosso bem mais precioso e precisam ser preservados. Aqui possuímos recursos hídricos que em outras regiões do Brasil não existem, sem falar no Aquífero Guarani, que abrange, entre outros Estados, mais da metade do subsolo do Mato Grosso do Sul”.
Para o parlamentar, a preservação dos rios depende ainda da adoção de novos hábitos, e seus impactos afetam uma cadeia muito maior. “Muitas das embalagens que encontramos nos supermercados atualmente usam plástico, que leva muito tempo para se desintegrar na natureza. De alguma forma este material está indo parar em rios e mares. Cientistas já estimam que, se não reduzirmos urgentemente o consumo destes materiais, substituindo-os por materiais biodegradáveis, em 2050 pode haver mais resíduos plásticos nos mares do que podemos imaginar, comprometendo gravemente toda uma cadeia natural. Está mais do que evidente que todos os seres vivos da Terra dependem de água limpa”.
O parlamentar também afirmou que esta mudança de comportamento no uso consciente da água e energia, somados à preservação dos mananciais, trarão benefícios inestimáveis em longo prazo. “Quando pararmos de esgotar nascentes, de poluir ou mudar o curso dos rios para a produção de energia elétrica, vamos devolver à natureza a oportunidade para que ela complete seu ciclo normal, beneficiando todo nosso meio ambiente”, completou.