Ao comentar os desafios econômicos e sociais que a sociedade enfrenta, o deputado estadual Professor Rinaldo (PSDB) ressaltou a importância da união de esforços que buscam um benefício coletivo. Autor da proposta que criou a Frente Parlamentar em Defesa dos Consórcios Municipais, lançada na terça-feira (29) na Assomasul (Associação dos Municípios), o deputado é categórico: “Com ações cooperativadas ou consorciadas temos o resultado, a solução”.
Rinaldo entende que os consórcios municipais são uma forma de cooperação entre municípios e Estado, que gera mais eficiência na gestão de recursos públicos. Também coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo na Assembleia Legislativa, ele chama a atenção para o peso diferenciado que métodos de intervenções articuladas vêm ganhando no planeta.
“A cooperação tem sido um assunto muito evidente em todo o mundo durante a pandemia”, pontuou o deputado tucano. Ele destacou o tema do Dia Internacional das Cooperativas em 2021 (#CoopsDay), ‘Juntos Reconstruímos Melhor’, que neste ano é comemorado neste sábado, 3 de julho. “É a ocasião ideal para demonstrar que o modelo de negócios baseado em valores cooperativos de autoajuda e solidariedade é eficaz, mostra o poder do cooperativismo para salvar vidas, responder aos impactos imediatos da Covid-19 e vencer a crise global causada pela pandemia”.
Ele elogiou o trabalho da Organização das Cooperativas do Brasil no Mato Grosso do Sul (OCB/MS) e citou a dedicação de seu dirigente, Celso Régis. “É o órgão que defende os interesses dos cooperados em nosso Estado”, afirmou. Para dar uma ideia sobre o gigantismo dessas organizações, Rinaldo frisou que são três milhões de cooperativas no mundo todo, totalizando mais de um bilhão e duzentos milhões de cooperados em 150 países.
No Brasil, quase metade de tudo que é produzido no campo (48%) passa, de alguma forma, por uma cooperativa. Em Mato Grosso do Sul as cooperativas detêm mais de 60% do faturamento do agronegócio e também estão presentes em sete ramos de atuação: agropecuário, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, transporte e trabalho, produção de bens e serviços.