Com o preço do gás de cozinha nas alturas, uma alternativa mais barata e, ainda por cima, sustentável, seria uma inovação capaz de transformar muita coisa. Este é o projeto dos alunos da Escola do Sesi de Naviraí selecionado para ser apresentado durante a edição 2018 da Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências (Fetec 2018), promovida pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e que reúne quase 250 trabalhos científicos de jovens alunos de todo o Estado.
No sábado (10) aconteceu a cerimônia de premiação e os projetos mais bem avaliados foram credenciados para a Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), da USP (Universidade de São Paulo). Um alimentador de animais automatizado, que promete atender às necessidades de pequenos produtores rurais, e um capacete que pretende reduzir os efeitos radiação espacial sobre astronautas são os outros trabalhos dos alunos do Sesi de Naviraí. Enquanto a Escola de Campo Grande mostrou um Aplicativo (App) colaborativo para smartphone que vai mostrar ao usuário os pontos de alagamento na Capital durante as chuvas.
PENEIRA
Professor do Instituto de Química da UFMS e coordenador geral da Fetec, Ivo Leite Filho, afirma que, para a edição deste ano, a 8ª da feira, foram inscritos 400 trabalhos de alunos de escolas públicas e privadas do Estado. Todos eles foram divididos em oito áreas de conhecimento e avaliados por mais de 300 professores universitários de todo o país. Destes, 243, inclusive os quatro das escolas do Sesi, foram selecionados para serem apresentados durante a Fetec 2018.
Durante o evento, outros 200 docentes da UFMS, Uniderp e UCDB se espalharam para ouvir a apresentação dos alunos e avaliar diversos critérios e, com base neste filtro, serão escolhidos outros trabalhos para participação em feiras científicas nacionais, como a Febrace e, depois, internacionais. “Da Fetec já saíram trabalhos que chegaram a feiras realizadas fora do país. Independente de premiação, é uma oportunidade fantástica de trocar experiência com estudantes e docentes da comunidade acadêmica e abrir muitas portas”, analisou.