Segundo consulta da Ranking Comunicação e Pesquisas, por pequenas diferenças a avaliação do prefeito Marquinhos Trad (PSD) apresenta equilíbrio nas conceituações positiva, negativa e regular. Sua gestão é boa ou ótima para 35,08% da população, regular para 33,17% e ruim ou péssimo para 28,58%, enquanto 3,17% não sabem ou não responderam. No grau de confiança, mais equilíbrio: 30,25% confiam nele, 36,83% confiam parcialmente, 29,67% não confiam e 3,25% não sabem ou não responderam.
De 26 a 31 de março o Instituto entrevistou por telefone 1.200 pessoas, sendo 54% mulheres e 46% homens de 16 anos para cima, residentes em todas as regiões urbanas de Campo Grande. Foi adotado um intervalo de confiança de 95% e margem de erro em 2,75%, para mais ou para menos. Para assessores e aliados do prefeito, os dados são essenciais para apontar o que pode ser feito no sentido de melhorar essas avaliações.
A vacinação contra o coronavírus (20,33%), o Projeto Reviva Centro (16,25%), o recapeamento de ruas (14,42%), a parceria com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o combate à pandemia são os cinco principais pontos positivos da gestão. Os itens negativos mais citados foram as obras inconclusas (25,50%), a edição de muitos decretos (22,08%), a existência de buracos nas ruas (20,17%), a falta de valorização do pessoal da Saúde (15,42%) e os problemas do transporte coletivo (12,58%), enquanto 10,25% afirmam ainda que o prefeito não cumpriu promessas de campanha.
Para 71,33%, o valor cobrado pelo IPTU está muito caro. Só 22,67% dizem que é o correto e 6,00% não souberam ou não responderam. Sobre o valor da tarifa da água, 64,58% consideram caro demais e 28,42% acham normal, enquanto 7% não responderam. Por outro lado, o esforço no combate à pandemia (18,33%), fazer seu enfrentamento pelo caminho certo (17,58%) e estar fazendo uma boa vacinação (15,33%) constam das opiniões favoráveis às medidas de isolamento e restrição adotadas pelo prefeito.
EQUIPE
Os entrevistados deram também sua opinião sobre quem julgam ser os melhores e os piores secretários municipais. Entre os melhores, o mais citado é Pedrossian Neto, de Planejamento e Finanças, com 3,50%. Já no ranking dos piores, quem lidera é o secretário de Governo, Antonio Lacerda, com 3,67%. De acordo com 22,92% das pessoas entrevistadas, o maior problema é o desemprego, seguido pela pandemia da Covid (20,83%), a saúde, com a falta de vagas na rede (18,75%), a falta de vacinas contra o coronavírus (17,33%) e os impostos (16,42%).
A gestão pública (9,50%), os buracos nas ruas (8,33%), o fechamento das escolas (7,25%), os desvios de verba pública (6,75%), as falhas no setor de infraestrutura (5,67%), as festas clandestinas (4,83%), a falta de mais indústrias (4,58%), a superlotação nos ônibus sem ar condicionado (4,25%), o alto valor das tarifas e preços da água, energia e dos combustíveis (4,17%) e a falta de dinheiro (4,08%) compõem o quadro de ingredientes problemáticos mais citados.