A pandemia atingiu homens e mulheres que empreendem em todo o estado. Mas, segundo a 4ª edição da pesquisa ‘Impactos da Covid-19 sobre o Comércio de Mato Grosso do Sul’, as donas de negócios tiveram maior adaptabilidade do que os empresários. O estudo, divulgado nesta segunda-feira (19), foi realizado pelo Sebrae/MS e Fecomércio (IPF/MS).
O levantamento mostra que enquanto 39% das mulheres intensificaram o uso de plataformas on-line para comercializar produtos ou serviços, 22% dos homens implementaram esta mudança durante a pandemia. Além disso, para 90% das empreendedoras, a alteração será mantida no pós-pandemia.
Entre os que não realizaram alterações nos negócios neste período, 27% dos homens se encaixaram no perfil, já apenas 13% das mulheres tiveram o mesmo posicionamento. Além disso, a pesquisa mostra que as mulheres tenderam a negociar mais valores, seja ofertando novas condições de pagamento, fornecendo descontos maiores ou renegociação de dívidas anteriores.
Apesar do cenário, o levantamento mostra que elas estão mais cautelosas que os homens. Para se ter uma ideia, as lideranças femininas demitiram menos, mas tiveram que fazer mais redução de jornada e salário. Segundo o estudo, 42% dos empreendimentos do estado são liderados por mulheres.
A pesquisa aponta que, de forma geral, os impactos da pandemia no faturamento dos empresários foram menos ruins em setembro do que nos meses anteriores. As demissões continuaram perdendo força e para os próximos três meses, a tendência continuará sendo de queda.