Com quatro décadas de existência, Mato Grosso do Sul está sob seu 13° ciclo político-administrativo. E a busca do desenvolvimento econômico e social vem impondo alguns desafios de ordem estrutural, especialmente no que se reporta à afirmação de suas potencialidades. Uma das condições para isso é oferecer aos segmentos produtivos e às necessidades socioeconômicas as peças de infraestrutura fundamentais, como a logística e o transporte.
A malha viária constitui, dessa forma, referência indispensável para que o Estado se capacite a explorar suas possibilidades, fortalecendo os setores produtivos, atraindo o interesse dos investidores externos, garantindo corredores de escoamento para encurtar as distância e baratear custos, além de estabelecer canais de aproximação e oferta de serviços entre as comunidades. No entanto, os cuidados necessários com a malha viária só agora estão sendo dispensados à altura da grandeza e das expectativas regionais.
Um detalhe significativo para quem precise ou queira fazer uma comparação está à vista, com os investimentos em manutenção, modernização e expansão da malha viária na construção e reforma de pontes. O que já se fez em travessias de concreto nos 12 ciclos anteriores de governo – iniciados em 1979 com Harry Amorim e desaguando em 2014 com André Puccinelli – não supera o número a que chegou a atual administração em três anos e meio.
De acordo com os levantamentos oficiais, e que podem ser obtidos no Portal da Transparência, o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB), de janeiro de 2015 a agosto deste ano, já havia concluído e entregue mais de 100 pontes nas diversas regiões de Mato Grosso do Sul. Todas têm uma nova concepção de engenharia e qualidade técnica, bem ao contrário de algumas construídas em gestões anteriores que, mal executadas, acabaram ruindo ou sofreram abalos em sua estrutura, exigindo novos gastos do poder público para sua recuperação.
O isolamento de regiões com forte potencial produtivo só chega ao fim quando os produtores conseguem contar com uma rede de serviços e logística completa, desde a abertura do negócio até seu ingresso no mercado. Para isso, os corredores de escoamento estão entre as condições imprescindíveis como ressaltam os principais interlocutores do agronegócio e de outros segmentos da economia, como a indústria e o comércio.
Os investimentos em malha viária e na construção de pontes em Mato Grosso do Sul são destacados entre as mais importantes realizações, de acordo com os presidentes da Federação da Agricultura e Pecuária (Famasul), Maurício Saito; da Associação dos Criadores de MS (Acrissul), Jonathan Barbosa; e da Federação das Indústrias (Fiems), Sérgio Longen.