A agricultura familiar precisa melhorar seu fôlego nas atividades que desenvolve em Mato Grosso do Sul com a política de fomento e o apoio do governo estadual. Na terça-feira (14) o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) cumpriu agenda em Brasília e concentrou seus esforços na articulação com a ministra Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
No Mapa, governador e ministra ajustaram o encaminhamento de demandas para sensibilizar o governo federal a liberar mais recursos. Azambuja pretende potencializar investimentos na agricultura familiar e conta, para isso, com a liberação de R$ 70 milhões em emendas do Orçamento da União de 2019 e 2020.
Azambuja explicou que os recursos serão destinados à aquisição de maquinários, equipamentos e implementos agrícolas “que fortalecem e melhoram a competitividade dos pequenos produtores”. Assinalou que seu governo está trabalhando pela indicação de mais emendas para este ano, destinadas, sobretudo, à recuperação de estradas vicinais, que são indispensáveis ao escoamento da produção dos diversos assentamentos da agricultura familiar. Tereza Cristina garantiu atenção especial às demandas de Mato Grosso do Sul, observou Azambuja.
“Além de comandar o ministério, Tereza Cristina é uma grande amiga de todo o setor produtivo do Estado. Ela é do segmento produtivo, conhece a causa e está atenta às necessidades do campo, indutor da nossa economia”, avaliou Azambuja. Desde 2015, ainda em seu primeiro mandato, o governador vem cuidando com atenção diferenciada da agricultura familiar, que em Mato Grosso do Sul já recebeu mais de R$ 1 bilhão.
Com esses recursos, a intenção foi assegurar a compra de equipamentos agrícolas até à elaboração de projetos do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). O Estado tem mais de 70 mil agricultores familiares entre famílias assentadas, quilombolas e agricultores tradicionais, de acordo com dados da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer). Atualmente, 70% da cesta básica do brasileiro vêm do pequeno produtor.