Além da valorização do servidor, que tem a atualização salarial entre os seus requisitos fundamentais, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tem compromisso igualmente importante com o controle das finanças públicas para socorrer as outras demandas de primeira necessidade. A afirmação é do secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, ao comentar o esforço governamental para conceder um reajuste linear de 2,94% aos 75 mil servidores ativos e inativos.
Mato Grosso do Sul é um dos poucos estados que ainda conseguem cumprir essa pauta, constante da data-base da categoria. A maioria não está reajustando e até há casos de cortes de remuneração e demissões, como no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro – um cenário que, de acordo com o secretário, atesta a correção dos rumos e diretrizes adotados pelo governador para tirar o Estado do caos e garantir a governabilidade.
Segundo Riedel, todo esse esforço é para atender as grandes questões que interessam ao conjunto da sociedade, a todos os segmentos que a compõem. E a valorização do servidor faz parte dos objetivos estratégicos, assim como a melhoria e a modernização dos serviços públicos, a saúde das finanças, a retomada do crescimento e a inclusão social.
O percentual aplicado está no limite extremo da capacidade de desembolso do Tesouro, num impacto mensal de R$ 11 milhões na folha de pagamento a partir de setembro. A folha em 2014 era de R$ 3,9 bilhões. Dois anos depois chegou a R$ 5,3 bilhões, contemplando os servidores nas suas representações, categorias, progressões e promoções havia mais de dez anos paralisadas.