A administração participativa e democrática ganhou renovado oxigênio em Campo Grande. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) está fortalecendo os colegiados e mecanismos institucionais de ativismo comunitário e controle social para dar ao seu governo o conteúdo atualizado dos sentimentos populares e direcionar a execução orçamentária de acordo com as prioridades definidas pela população.
Com a participação dos presidentes dos conselhos regionais, associação de moradores e da população, a Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb) relançou o Programa Comunidade Viva. Sexta-feira (7), no gabinete do prefeito, foi assinado o decreto de revisão do Programa Comunidade Viva e a nomeação dos membros da Rede Viva. O Programa otimizará a participação da comunidade local na gestão da cidade e revitalizará o Sistema Municipal de Planejamento (SMP).
Com isso, Marquinhos e sua equipe materializam o compromisso feito durante a campanha: governar juntos. E é com essa construção gerencial que os resultados já começam a aparecer, embora a administração do prefeito pessedista ainda esteja em seu primeiro quadrimestre. A Prefeitura está movimentando a máquina de serviços e obras.
Além do paciente e demorado serviço de tapa-buracos na reconstrução da cidade, retomou duas das 25 frentes de drenagem e pavimentação previstas no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), de qualificação de vias urbanas.
Estão em andamento as obras do Seminário Etapa A e do Alto do São Francisco, abrangendo sete bairros. Nas duas regiões o investimento previsto é de R$ 36,5 milhões, com execução de 30,5 quilômetros de pavimentação e 9,1 quilômetros de recapeamento. As obras estavam paradas há mais de seis meses, sendo interrompidas com 50% do serviço executado no Jardim Seminário e 60% no Alto do São Francisco. O serviço no Alto do São Francisco inclui a construção de calçadas. E quando vier a estiagem, a empreiteira vai iniciar a pavimentação. A previsão inicial de investimento foi de R$ 22,2 milhões.
A região abrange ainda os bairros Parque dos Laranjais, Nossa Senhora das Graças, Jardim Fluminense, Jardim Veneza, Vila Nilza, Jardim das Acácias e Jardim Paquetá. A maior parte da pavimentação prevista já está pronta (19 quilômetros dos 21,78 previstos). Falta executar 9,93 quilômetros de recapeamento, abrangendo as duas pistas da Avenida da Euler de Azevedo (4,4 quilômetros somando as duas pistas entre a Tamandaré e a Presidente Vargas), além das ruas Miguel Vieira, Cerejeiras e Joaquim Lacerda.
Na Mata do Jacinto Etapa A, um projeto de R$ 9,6 milhões, falta ainda um saldo de R$ 2,3 milhões para executar, destinado à complementação das obras de drenagem e controle de erosão no Parque Sóter. Para que seja atendida a etapa D da Mata do Jacinto, no Parque dos Poderes, está em negociação a permuta de 6 mil metros quadrados na Avenida Afonso Pena, para onde foi planejado um piscinão com capacidade para retenção de 500 milhões de litros. A área, avaliada em R$ 600 mil, pertence ao Conselho Regional de Contabilidade e deve ser trocada por área pública com valor de mercado equivalente.
O PAC Pavimentação prevê execução de 300 km de pavimentação, 100 quilômetros de recapeamento, em um total de R$ 311,7 milhões de investimento. Até agora foram executados 24% das obras, ou R$ 75 milhões. Além de concluir 16 frentes iniciadas e não terminadas, é preciso licitar outras sete que nem começaram. A diretora-presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Berenice Maria Jacob Domingues, explica que o Programa Comunidade Viva tem o compromisso da aproximação do poder público com as comunidades das sete regiões da Capital.