No próximo dia 13 de março será realizado o primeiro manifesto do ano contra a presidente Dilma Roussef (PT) e pedindo seu impeachment, em todo o país. Na Capital, até mesmo uma escola de samba foi chamada para que o movimento tivesse atenção de quem passasse pela Avenida Afonso Pena.
A organização do “Movimento Pátria Livre” começou a adesivagem ainda no sábado e no domingo a bateria da escola de samba Igrejinha foi para frente de um shopping para aproveitar o fluxo de gente. Segundo a dona de casa Juliana Pontes, o objetivo do grupo é continuar pedindo a saída da presidente Dilma Roussef (PT) do cargo.
“Queremos o impeachment da presidente e para atrair o maior número de pessoas, pois hoje é domingo e as pessoas gostam de ficar com os familiares, chamamos também a escola de samba, já que queremos toda a população nas ruas e isso chama a atenção”, explica.
De acordo com a organização, isso é uma prévia para o próximo dia 13 de março quando há manifestações marcadas em várias partes do Brasil. Segundo a organização, os adesivos são custeados pelos próprios grupos. “Nós e nossos amigos pagamos a impressa e participam aproximadamente 50 pessoas em cada ação, todos voluntários”, garante.
Grupo monta piscina – Para chamar a atenção da população, o movimento Chega da Impostos organizou uma ação denominada “Ajude a derrubar a Dilma na piscina”. Com uma piscina plástica em plena avenida Afonso Pena e uma pessoa caracterizada de presidente, as pessoas foram convidadas a acertar o alvo e derrubar
“Dilma” na água. O ato foi feito no sábado de manhã, na esquina Rua Pedro Celestino e no domingo, nos altos da avenida, no período da tarde.
Segundo a organização, o movimento apesar de diferente tem o mesmo objetivo, chamar as pessoas para as ruas para protestar contra a presidente.
Até o momento, de acordo com a página do Facebook “Vem pra Rua Brasil”, 184 cidades já confirmaram a realização do manifesto em todo o país.
Sem palanque – O manifesto do dia 13 terá início às 16h, com concentração na Avenida Afonso Pena, no Obelisco. A previsão é de sair com caminhão de som acompanhando os populares indo até a frente do MPF (Ministério Público Federal), na mesma avenida. A organização enfatizou que não será permitido que políticos façam discurso e destacou que eles são bem-vindos mas como cidadãos no chão.
Para os organizadores o momento é para os políticos ouvirem e não serem ouvidos. Para o chamado “dia 13” os manifestantes querem levar para as ruas pessoas que defendam a saída de Dilma, porém sem usar o manifesto de “palanque”. (O Estado de MS)