Servidores da Guarda Civil Metropolitana fizeram protesto na manhã desta segunda-feira (31) em frente à Prefeitura de Campo Grande para reivindicar melhorias à categoria. Com estado de greve aprovado, se os pedidos não forem atendidos, em até 72 horas prometem cruzar os braços.
Segundo o presidente do Sindicato da Guarda Civil Metropolitana, GCM Hudson Bomfim, o motivo é a falta de igualdade no valor do vale-alimentação dos guardas civis da cidade para os guardas-civis lotados na Câmara Municipal, além da falta de promoção de todos os guardas. Eles pedem reajuste de R$ 294 para R$ 1,2 mil.
Ele explica ainda que os servidores pedem publicação da lista de nomes promovidos na corporação. “Legalmente, a prefeitura tem até hoje para publicar os servidores promovidos, mas até agora não fez. Queremos que o prazo seja cumprido”.
Segundo ele, a promoção de 540 guardas da segunda para primeira classe e de outros 540 da terceira para segunda representa 20% no aumento do salário-base atual, que é de R$ 1,8 mil. “O pedido que nós fizemos não impacta na lei de responsabilidade fiscal. É questão de boa vontade”, disse o presidente do sindicato.
Caso a ameaça seja cumprida, somente 30% do quadro total de servidores, cerca de 1.080, deve atuar em serviços considerados essenciais. Os demais terão a decisão facultativa para a paralisação.