A FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) promoveu reunião técnica para discutir a recuperação do Teatro Aracy Balabanian, Casa do Artesão e Castelinho de Ponta Porã.
De acordo com a presidente do órgão, Mara Caseiro, priorizar a reforma desses espaços históricos foi uma determinação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
“Estamos reunindo dados, conversando com os técnicos para ver qual o melhor caminho. Mas esses três prédios são prioridade, são obras que o governador Reinaldo pediu urgência e vamos buscar a melhor saída”, pontuou.
Técnicos da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) iniciarão, nos próximos dias, levantamento para estudar a viabilidade de uma reforma emergencial que possibilite a abertura do teatro, que está com suas portas fechadas há quase três anos. O apoio do Corpo de Bombeiros também será solicitado nesse processo.
A recuperação de emergência encurtaria o tempo de entrega do teatro em condições de funcionamento, levando em conta a necessidade de licitação, confecção de projeto executivo e execução da obra.
A maior preocupação é garantir que os artistas tenham espaços disponíveis para expor seus espetáculos o mais rápido possível, uma vez que o Glauce Rocha está em processo de reforma e o Teatro Prosa, do Sesc Horto, está fechado, apenas para citar algumas alternativas.
De acordo com Mara Caseiro, a Casa do Artesão já tem projeto executivo pronto. A tarefa, agora, é buscar recursos para restaurar o prédio.
“Vamos buscar emendas parlamentares, recursos públicos, mas também estamos pensando em maneiras de angariar verbas por meio da parceria público-privada”, explicou.
Outro prédio histórico que preocupa a presidente da Fundação de Cultura e o governador do Estado é o Castelinho, em Ponta Porã. Já foi feita licitação para a realização de projeto executivo. O processo está em andamento, mas a busca é por mais celeridade.
“Vamos falar com o prefeito, com o promotor público, verificar a situação das ruínas e encaminhar os próximos procedimentos”, informou Mara Caseiro, referindo-se ao prédio que foi construído na década de 1920 e que foi a base do governo na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Participaram da reunião a coordenadora do Centro Cultural José Otávio Guizzo, Luciana Kreutzer, a gerente de Difusão Cultural, Soraia Ferreira, o gerente de Patrimônio Histórico e Cultural, Caciano Lima, a gerente de Administração e Finanças, Maria Madalena Rodrigues, o gestor de Projetos, Vitor Maia, e o assessor José Francisco Ferrari, além do diretor de Empreendimentos Civis da Agesul, Antônio Dacal Júnior.