Direito à vida. Esta foi a causa que motivou o deputado estadual ZéTeixeira (DEM) a apresentar, em 2011, o projeto de criação da Lei que prevê gratuidade na realização do ecocardiograma aos recém nascidos com síndrome de down. Nesta terça-feira (21/03), data em que se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down, o parlamentar relembra a importância desta conquista para o Estado.
“Este projeto que apresentamos atendeu aos anseios da sociedade e contou com o apoio e a sensibilidade da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Tive conhecimento da realidade das crianças portadoras da síndrome que correm o risco de nascer com algum problema congênito cardíaco. Então propus a gratuidade do ecocardiograma para os nascidos com síndrome de Down. Qualquer alteração detectada no coração do bebê nos primeiros 30 dias de vida proporciona a ele chances de cura. Nosso papel, enquanto parlamentar, é sempre lutar por estes direitos”, afirmou Zé Teixeira.
Caracterizada pela presença de 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população, a síndrome de Down ocorre no momento da concepção. Pessoas com essa síndrome têm características típicas como olhos oblíquos, rosto arredondado, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas; além de estarem mais propensas a uma maior incidência de doenças, como a diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, cardiopatias e problemas de vista.
Estas doenças cardíacas congênitas representam as principais causas de mortalidade nos primeiros anos de vida. Na população geral, o índice de doenças cardíacas congênitas não chega a 1%.
DOWN NO BRASIL
Atualmente, no país existem aproximadamente 300 mil pessoas com Síndrome de Down, segundo dados do IBGE. A inclusão dessas pessoas na vida escolar e profissional aumenta sua possibilidade de desenvolvimento, além de reforçar para sociedade a necessidade de respeito às diferenças, quaisquer que sejam.