Governador liberou R$ 16 milhões para retomada das obras de ampliação
Após seis anos da conclusão de dois pavimentos, as obras do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, devem ser concluídas em junho de 2022.
Nesta segunda-feira (7), o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), formalizou termo de compromisso liberando R$ 16 milhões para a retomada das obras de ampliação da unidade.
“Nós já investimentos R$ 21 milhões, agora com R$ 16,6 milhões finaliza toda a obra, nós vamos terminar o hospital, tem prazo determinado, e a gente vai poder definitivamente sair de 58 leitos para 202 leitos, teremos triplicado a capacidade de atendimento da oncologia para Mato Grosso do Sul”, disse o governador.
A expectativa é que os sete andares do prédio sejam concluídos e entrem em funcionamento neste ano, concentrando todos os atendimentos oncológicos na unidade, localizada na Rua Marechal Rondon.
No local, serão instalados 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) oncológicos, oito salas de cirurgia e 90 novos leitos de internação adulta.
Também haverá dois andares exclusivos para o atendimento da oncologia pediátrica, com 10 leitos de transplante de medula óssea e cinco de UTI infantil.
O Hospital é totalmente voltado para o tratamento de câncer no Estado e atende 98% de pacientes regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os recursos já investidos a que Azambuja se referiu, R$ 15 milhões foram utilizados para término de dois pavimentos, sendo o subsolo e o térreo, que entraram em funcionamento no final de 2016.
No primeiro pavimento, o subsolo, funciona o setor de imagens, Radiologia Intervencionista, Farmácia de apoio, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), descanso médico e demais dependências de apoio.
No térreo, são prestados serviços de ambulatório médico.
Outros R$ 6 milhões foram para compra de aparelhos necessários para alguns serviços.
“Já fizemos transferências financeiras, a obra andou bem, e agora é a fase da conclusão, do arremate”, disse Azambuja.
O recurso de R$ 16 milhões será transferido em cinco parcelas.
“Em junho teremos completo todo esse complexo hospitalar de atendimento oncológico, que vai ampliar muito a capacidade de atendimento e principalmente a ampliação dos serviços prestados”, afirmou.
Azambuja finalizou dizendo que a obra não foi iniciada em sua gestão, mas faz parte do cronograma de entrega de obras antigas a serem entregues até o fim do ano.
“Aqui edificaram, era um elefante branco, um esqueleto, não tinha recurso disponível, a partir de 2015 aportamos, aí veio a pandemia, atrasou um pouco, encareceu os materiais, mas agora finalizamos o acordo, com esse recurso a gente conclui até o sétimo andar”, concluiu.