Com as altas constantes nos valores da gasolina, o instrutor do curso de mecânica automotiva do Senai de Campo Grande, Iwan Garcia, elencou cinco dicas para que os motoristas possam ficar mais tempo sem precisar reabastecer o tanque nos postos de gasolina. Confira:
1 – CIDADE X ESTRADA
Carros com motor 1.0 são mais econômicos na cidade, onde não é necessário usar velocidades muito altas. “Já para quem dirige na estrada, os motores mais indicados são 1.4 e 1.6, que são mais econômicos porque atingem uma velocidade maior num curto espaço de tempo. Os motores 2.0 nunca são indicados se a intenção é economizar gasolina, pois são muito grandes e consomem bem mais combustível”.
2 – VELOCIDADE ECONÔMICA
Segundo o instrutor, a marcha mais econômica a ser utilizada é a quinta, mas muitas vezes só é possível usá-la em rodovias ou em vias expressas. “A velocidade econômica depende de cada veículo, variando entre as marcas, mas a média costuma ser entre 90 e 110 km/h”. No perímetro urbano, o aconselhável é buscar uma velocidade constante e nunca colocar a quinta marcha numa velocidade menor do que 60 km/h. “É mais difícil manter uma velocidade constante dentro da cidade porque há semáforos, quebra-molas e ruas preferenciais, mas aqueles que arrancam o carro com tudo, assim que o sinal fica verde para frear logo em seguida, realmente gastam mais”.
3 – AR CONDICIONADO X VIDROS ABERTOS
Se o questionamento envolve apenas a dúvida sobre o consumo de gasolina, escolha o que é mais confortável. Isso porque o ar condicionado ligado realmente consome mais gasolina, principalmente em carros 1.0. No entanto, dirigir com as janelas do carro abertas faz com que o consumo de gasolina seja praticamente o mesmo. “Com os vidros abertos, entra mais ar, o carro fica mais pesado e acaba consumindo mais. Escolha o que é mais confortável, porque entre vidros abertos e ar ligado, o consumo será praticamente o mesmo”.
4 – MANUTENÇÃO REGULAR
Trocar as velas de ignição a cada 20 mil quilômetros rodados, o filtro de ar e o combustível do motor a cada 15 mil quilômetros e manter a limpeza dos bicos injetores são formas de economizar gasolina. “No Brasil, temos de 22% a 24% de álcool anidro na gasolina e o álcool hidratado com 5% de água. O álcool suja bastante o sistema de alimentação do motor, aumentando o consumo de combustível”, explica.
5 – CALIBRAGEM DOS PNEUS
“Já percebeu que pneus mais murchos deixam a direção mais pesada? É porque o atrito com o asfalto é maior e é preciso mais força, logo, mais combustível”, ressalta Iwan, que indica calibragem semanalmente, geralmente entre 28 e 30 PSI.