De um megaprojeto como o ‘Reviva Campo Grande’ – que apenas em uma de suas quatro etapas mobiliza mais de R$ 58 milhões – até pequenos serviços, como a reposição de luminárias ou um tapa-buracos, Campo Grande tem sido alvo nos últimos 18 meses de intervenções que, gradativamente, promoverão transformações profundas em sua estrutura urbana de funcionamento. O prefeito Marquinhos Trad (PSD), com paciência e determinação, concentra a capacidade de investimentos do Município na habilitação de um modelo humanista e modernizador de crescimento, que em áreas específicas produz respostas a curto, médio e longo prazos.
“As transformações são planejadas de acordo com a necessidade e a urgência de cada demanda. Por isso, estão acontecendo passo a passo, com ênfase na prioridade real de cada aspiração da sociedade”, explica o prefeito. Ele reconhece que a Capital, historicamente, é apressada para crescer, porém precisa preencher uma grande lacuna aberta pela falta de planejamento preventivo e futurista para que a cidade não seja surpreendida e atropelada pelo próprio gigantismo.
Marquinhos Trad afirma, portanto, que está correndo, sem açodamento, para ajustar o tempo adequado de transformação que humaniza o progresso, contemplando as aspirações gerais e específicas de moradores do centro e dos bairros. No caso do ‘Reviva Campo Grande’, por exemplo, as intervenções trazem transtornos momentâneos a comerciantes e a quem mora na região central.
Antes de dar início às obras, o prefeito e seus auxiliares fizeram questão de preparar a população sobre os impactos decorrentes do investimento na requalificação urbana. Esta necessidade há anos vem acumulando contratempos ao cotidiano de quem sofre com problemas como a deficiência de calçamento, inundações por causa de canais de escoamento entupidos, instalações hidráulicas e elétricas precárias e inadequadas, além de exigências não contempladas de mobilidade, acessibilidade e sustentabilidade. Insatisfações momentâneas como a queda de fluência no trânsito ou a dificuldade de acesso dos consumidores ao comércio serão corrigidas em definitivo quando as obras forem concluídas e o centro ser devolvido ao campo-grandense com a plena funcionalidade.
O leque de investimentos engloba cuidados como a instalação de novos semáforos, totem para equipamento de telecomunicações, restauração viária, melhoria nos sistemas de funcionamento de serviços essenciais – sobretudo saúde e educação -, adoção de novas linhas de combate ao déficit de moradias, reorganização do modelo de expansão imobiliária e outras providências. Algumas ações pontuais refletem a base conceitual que norteia a administração. É o caso do convênio para implantação de parques de diversão [playgrounds] em 40 bairros de Campo Grande.
A parceria nesse projeto une a Prefeitura à Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, foi oficializada por Marquinhos Trad e pelo presidente do TRT/MS, João de Deus Gomes de Souza, e direcionada para garantir o lazer nos bairros em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é de que o primeiro parque seja entregue já em agosto, no Vida Nova III, e o segundo no Dom Antônio Barbosa.
Na restauração estrutural e estética, as frentes de serviço da Prefeitura estão distribuídas por todas as regiões, como exemplificam as obras de drenagem e recapeamento no entorno do Parque dos Poderes, a pavimentação do Bairro Nova Lima e o reordenamento do fluxo de circulação no trânsito da Avenida Gury Marques, no trecho da rotatória próxima à fábrica da Coca-Cola, assim como foi feito na Via Parque, com apoio do governo estadual.