Com menos de um ano de mandato e antes do prazo que seria exclusivamente para arrumar a casa e pagar contas, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) já consegue tirar Campo Grande da paralisia administrativa e recupera a dinâmica progressista. Além de reabilitar verbas federais quase perdidas e fazer aportes em parceria com o governo do estado, o prefeito faz do planejamento em gestão estratégica um eficiente mecanismo para canalizar parte dos recursos municipais como base de custeio e contrapartida de investimentos em obras físicas essenciais.
A capital de Mato Grosso do Sul vai fechar o exercício de 2017 colecionando em seu canteiro urbano dezenas de obras entregues, em execução e a ser executadas, principalmente nos arranjos urbanos com a conclusão de escolas e postos de saúde e uma série de investimentos em pavimentação e drenagem. Na parceria com o governador Reinaldo Azambuja e apoiado pelos vereadores, deputados e senadores, Marquinhos dedicou seus primeiros dias de governo na busca de solução para o gravíssimo problema dos buracos que engoliam a maioria das ruas da cidade.
A parceria funcionou e foi estendida a outras intervenções, como na construção da rotatória da Avenida Mato Grosso com a Via Parque e na revitalização viária do Distrito Industrial e da Avenida Euler de Azevedo, entre outras. Agora, novas frentes de trabalho estão concretizadas. A Prefeitura planeja licitar no primeiro trimestre de 2018 mais de R$ 10 milhões em drenagem e pavimentação para completar a cobertura dos bairros Santa Luzia, Vila Dedé, Bom Retiro e Nasser.
Ainda no primeiro trimestre de 2018 deve ser lançada a licitação para o início da obra, com recurso do PAC- Pavimentação e contrapartida local. Os moradores estão eufóricos com a chegada do asfalto, aguardado há 20 anos. Nesta etapa do Santa Luzia são investidos R$ 15 milhões, sendo R$ 13,7 de recursos contratados em 2014 junto à Caixa Econômica Federal (PAC –Pavimentação), e uma contrapartida de R$ 1,3 milhão. Serão seis km de drenagem; 10,4 km de asfalto e quatro km de recapeamento.
RECAPEAMENTO
Outra obra importante é o recapeamento da Rua Antonio Maria Coelho, no trecho entre a Rua Furnas até o final da via quando se encontra com a Avenida Mato Grosso, numa extensão de pouco mais de 2,3 km. A obra é parte do projeto da Mata do Jacinto etapa D, uma das 16 frentes de serviços paralisadas há quase dois anos e que a Prefeitura está retomando após garantir contrapartida na parceria celebrada com o Governo do Estado.
Entre obras de drenagem, pavimentação e recapeamento serão investidos nesta fase R$ 11,4 milhões.
YOKOAMA
Foram retomadas as frentes de recapeamento asfáltico por meio da parceria entre a Prefeitura e a Águas Guariroba. O serviço começou pela Rua Yokoama, na Vila Almeida, onde o pavimento será recuperado em uma extensão de 700 metros, entre as ruas Presidente Café Filho e Amélio Carvalho Baís. Os serviços incluem tapa-buracos e revestimentos de micropavimentação. Depois da Yokoama o serviço será feito na Rua Pontalina, Bairro Universitário.
PINGUELA DE MADEIRA
Os moradores do Jardim Carioca festejam a substituição de uma pinguela de madeira por uma ponte metálica construída pela Prefeitura para a travessia sobre o Córrego Imbirussu. Segura e sinalizada, a estrutura encurta em seis km o acesso ao Polo Empresarial Oeste e ao Indubrasil, onde muitos moradores da região trabalham. Para 2018, dentro do projeto de pavimentação e drenagem do Complexo Nova Campo Grande, está programada a construção de uma ponte com o prolongamento da Avenida 7.
MACROANEL
Foram retomadas as obras do braço norte do macroanel rodoviário, um trecho de 24 km entre as saídas de Cuiabá (pela BR-163) e Rochedo (MS-080). Será possível chegar às saídas para Corumbá (BR-262), Sidrolândia (BR-060) e ter uma alternativa ao anel rodoviário para chegar à saída para São Paulo e região sul do Estado (BR-163). Serão investidos quase R$ 13 milhões, recursos no DNIT, neste trecho iniciado há seis anos.