A campanha nacional de vacinação contra a Gripe, prevista para terminar na sexta-feira (26), foi prorrogada até o dia 9 de junho, por recomendação do Ministério da Saúde. O comunicado foi encaminhado na quinta-feira (25) aos estados e municípios que eventualmente não atingiram a meta de imunizar ao menos 90% do público-alvo.
Na Capital, conforme último balanço divulgado no dia 19 de maio, pouco mais de 104 mil pessoas haviam sido imunizadas e mais de 93 mil ainda precisavam tomar as doses. A população do grupo de risco corresponde a 197.737 pessoas.
Entretanto, a previsão é de que a cobertura vacinal tenha atingido pouco mais de 70% depois da divulgação do primeiro balanço.
No município, a vacina segue disponível de segunda a sexta-feira em todas as unidades básicas de saúde (UBS) e de saúde da família (UBSF) das 7h30 às 11h e das 13h às 17h e aos sábados e domingos em cinco unidades: CRS Nova Bahia, CRS Tiradentes, CRS Coophavilla, CRS Aero Rancho e UBS Coronel Antonino.
Conforme o comunicado do Ministério da Saúde, a vacinação segue nas cidades onde a meta não foi atingida e cada município definirá a data de encerramento da ação.
QUEM DEVE SE VACINAR?
O Ministério da Saúde recomenda a vacinação para indivíduos com 60 anos ou mais de idade, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de cinco anos, as gestantes, as puérperas, os trabalhadores de saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade, os funcionários do sistema prisional e professores (público ou privado) do ensino básico, médio e superior.
O QUE É PRECISO?
Para receber a dose, todos devem apresentar o Cartão Nacional de Saúde (CNS) e/ou número prontuário da rede de saúde de Campo Grande (Hygia); documento pessoal de identificação; e, a caderneta de vacinação (caso tenha).
Além dos documentos exigidos para todos, os profissionais de saúde devem apresentar a carteira do conselho ou holerite; as gestantes e puérperas: cartão da gestante, laudo médico ou exames com identificação; e os indígenas: cadastro na SESAI.
Já os professores devem apresentar um holerite e os documentos obrigatórios para todos do grupo de risco. Os portadores de doenças crônicas precisam apresentar e deixar nas unidades de vacinação, cópia do laudo indicando a doença ou uma receita, ambos com carimbo e assinatura do médico.