Na inauguração da Cidade Solar, nesta quinta-feira (12), o governador Reinaldo Azambuja destacou as medidas tomadas pelo Estado de Mato Grosso do Sul para incentivar o uso de energia limpa.
Ele afirmou que o uso de fontes sustentáveis fazem parte de uma política estratégica de Estado e reafirmou a meta de ser o primeiro Carbono Neutro do País.
As principais medidas adotadas pelo Governo do Estado para incentivar o uso de energia limpa são: isenção de ICMS para a importação de equipamentos usados para captação e geração; isenção de compensação ambiental para a geração de energia fotovoltáica; e priorização da energia solar na liberação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).
“É uma visão estratégica. A gente entende que priorizar a geração de energia limpa, renovável, é contribuir para questão ambiental, para a sustentabilidade de Mato Grosso do Sul, do Brasil e do mundo”, disse o governador Reinaldo Azambuja.
De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, 0,9% da energia usada em Mato Grosso do Sul é solar. Em quatro anos a expectativa é de chegar a 5%.
Jaime Verruck contou que existe a intenção de usar essa energia sustentável no Pantanal para abastecer propriedades rurais e ribeirinhos. “Temos projeto que já iniciou: vamos colocar no Pantanal mais de 1,7 mil painéis fotovoltáicos. Toda a energia usada no Pantanal vai ser fotovoltaica. Nós vamos colocar esse bioma com a energia limpa”, afirmou.
CIDADE SOLAR
A Cidade Solar é uma fazenda de geração de energia, localizada no município de Jaraguari, próximo a Campo Grande, com 14 hectares e 120 clientes como hotel, pousada, pizzaria, restaurante, supermercado, escritório de advocacia, canal de TV e empresa de engarrafamento de gás GLP. O empreendimento é privado e parte do investimento é de financiamento por meio do FCO.
De acordo com o diretor-presidente da Solar Energy, Hewerton Elias Martins, a energia gerada é inserida no sistema e o cliente pode abater o valor na conta. “O dinheiro que o empresário economiza, ele investe no negócio e movimenta a economia da cidade e do Estado”, afirmou.
Ainda segundo ele, a Cidade Solar gerou 60 empregos diretos. As placas, que foram importadas da China, têm durabilidade estimada de, pelo menos, 25 anos. A Cidade Solar tem 18 mil placas e capacidade de geração de 9,36 milhões de kWh/ano, o que equivale ao consumo de 5.200 casas populares no ano.