Com a regionalização da saúde, Mato Grosso do Sul gradativamente consegue resolver cada um dos antigos problemas que afetam o atendimento à população. Porém, o candidato do PDT, juiz Odilon de Oliveira, não vê dessa forma. Taxativamente, ele afirma que esta é mais uma obra de ficção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e garante ser mais uma promessa que ficou no papel.
Entretanto, para as autoridades do setor, os fatos desmentem o juiz-candidato. A regionalização ampliou e equipou unidades hospitalares em todo o Estado. Em Campo Grande, o Hospital do Câncer ganhou nova ala e um acelerador linear moderno para os pacientes que precisam de radioterapia. Também foi concluído o Hospital do Trauma e no Hospital Regional o setor de pediatria foi reformado e um Centro de Reabilitação, o primeiro de Mato Grosso do Sul, será construído.
Em Dourados, um convênio do Estado com o Hospital São Luiz está garantindo a realização de pequenas e médias cirurgias. Já em Aquidauana, no Hospital Estácio Muniz, foram reformados o centro cirúrgico e o núcleo de hemodiálise, que ganhou equipamentos novos e ampliou a capacidade de atendimento. Em Ponta Porã, a UTI do Hospital Regional foi ampliada e recebeu novos equipamentos para atender a população de toda a região. A aquidauanense Sônia Silmara Leite, paciente de hemodiálise, vibrou: “Eu tenho família em Campo Grande que pede que eu vá me tratar lá. Mas eu não quero ir, é bom aqui, fica perto da minha casa, na minha cidade. Pra mim está ótimo”, conta.
MAIS HOSPITAIS
Os investimentos em saúde chegaram também aos hospitais de Coxim, Nova Andradina e Jardim. Em Três Lagoas e Dourados dois novos e modernos hospitais estão sendo construídos. Os resultados são tão positivos que o Ministério da Saúde apontou Mato Grosso do Sul como o segundo estado que fez mais cirurgias eletivas no País. Entre outras ações, em junho deste ano o Governo entregou 538 caixas cirúrgicas para 17 municípios. O investimento foi de R$ 6 milhões.
O governador Reinaldo Azambuja reconhece que fazer a completa regionalização da saúde não é fácil. “Isso não acontece do dia pra noite, demanda tempo, planejamento e principalmente recursos. Contudo, nós estamos fazendo”, enfatiza. “Reformamos e equipamos hospitais, construímos e equipamos novas e modernas unidades de saúde e levamos atendimento de qualidade a todas as regiões. Enquanto tudo isso acontece, é preciso resolver os casos urgentes e que precisam de atenção rápida. Por isso, enquanto uma pessoa estiver na fila por uma cirurgia, a Caravana da Saúde vai continuar”.