Mato Grosso do Sul é o primeiro Estado brasileiro a iniciar o debate em torno do Marco Legal da Primeira Infância, conjunto de programas e medidas destinadas à proteção e apoio às crianças até os seis anos de idade que está sendo aprovado pelo Congresso Nacional.
Nesta sexta-feira (08), a Assembleia Legislativa realiza audiência pública, reunindo especialistas, educadores e gestores públicos, representantes de entidades e da comunidade, com objetivo de preparar o Estado para a nova realidade que será implantada com a aprovação do projeto.
“O Marco Legal da Primeira Infância vai reunir num conjunto de políticas públicas, um amplo conjunto de programas de apoio e promoção da infância. O Governo federal, os Estados e os municípios, em conjunto, vão unir esforços e definir novas responsabilidades para garantir a construção de um futuro melhor”, explicou o presidente da Assembleia, deputado Junior Mochi (PMDB), autor da proposição da audiência.
Segundo ele, Mato Grosso do Sul é pioneiro neste debate e “estará definindo com muito mais clareza o papel de cada instância e de cada organismo nessa nova realidade”.
Um outro aspecto importante dessa discussão, além da discussão do papel das entidades e dos organismos, é a distribuição das responsabilidades entre União, Estado e Municípios. “É essencial um equilíbrio e uma distribuição responsável do papel de cada um para evitar sobrecargas”, afirma Mochi.
A aprovação do Marco Legal da Primeira Instância é um passo adiante depois de outras conquistas como o Estatuto da Criança e do Adolescente e terá como principal consequência consolidar num único conjunto todos os programas voltados para a infância.
Devem participar da audiência pública entidades educacionais, professores, gestores estaduais e municipais ligados a esse segmento, inclusive das áreas de educação, saúde e assistência social.
Para o presidente da Assembleia, “tomando conhecimento do que já está se definindo podemos contribuir apontando questões novas e podemos nos preparar melhor para levar adiante os compromissos que serão firmados a partir da aprovação do projeto. Daí a importância de iniciarmos já esta discussão com a participação mais ampla possível, em condições inclusive de auxiliar, adiante, outros Estados”. (Assessoria)