O presidente da Aprefex-MS (Associação dos Prefeitos e Ex-prefeitos de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, defendeu na segunda-feira (22) agilidade no PNI (Plano Nacional de Imunização) como forma de impedir o crescimento do número de contaminações e mortes por Covid-19 no Estado.
O crescimento avassalador do número de infecções durante a pandemia, ocupando em sua totalidade os leitos dos hospitais, acendeu o sinal de alerta do poder público em todo o país.
Apesar da obrigatoriedade dos agentes públicos no controle a disseminação da doença, o dirigente entende que a responsabilidade é de todos a fim de evitar novas internações e mortes.
Caravina disse que a Aprefex-MS também está bastante preocupada com a questão da saúde pública em Mato Grosso do Sul.
“A Aprefex entende que o colapso da saúde só vai ser evitado com a vacinação em massa, lógico, orientando também a população na questão da higienização das mãos, distanciamento social, uso de máscara. A sociedade fazer a sua parte, mas o poder público tem que agir rápido, no caso o governo federal, com o Plano Nacional de Imunização pra aumentar a disponibilização de vacinas a toda população. Só dessa forma que o país vai conseguir sair dessa situação de colapso, evitar mais mortes e ter a retomada da economia”, avaliou o ex-prefeito da cidade de Bataguassu.
O Brasil aplicou mais de 16 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, mas somente 1,92% da população brasileira está imunizada com as duas doses do imunizante; cerca de 5,61% dos brasileiros receberam pelo menos uma dose, segundo dados do Ministério da Saúde.
PROSSEGUIR
O número de contaminações por Covid-19 preocupa a SES (Secretaria de Estado de Saúde), prefeitos e outras autoridades que têm se baseado, por exemplo, no Programa Prosseguir do Governo MS, criado para avaliar e classificar os municípios em faixas de cores, de acordo com o grau de risco que cada cidade.
A prefeitura de Campo Grande foi a primeira a decretar novas medidas, incluindo a antecipação de cinco feriados (entre municipais e federais) como forma de evitar o crescimento do grau de contaminações pela doença que já matou muita gente no Estado.
Mato Grosso do Sul coloca-se como o segundo no ranking entre os estados que mais vacinaram, no comparativo da aplicação das duas doses do imunizante.