Autor da lei Nº 5.511, que instituiu abril como ‘Mês do Doador de Sangue e Medula Óssea’, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa (Alems), Paulo Corrêa (PSDB), reforçou juntamente com seus colegas a campanha que vem sendo desenvolvida para abastecer os estoques da Rede Hemosul. “É um esforço amplo da sociedade e das instituições. Queremos integrar Executivo, Legislativo e Judiciário com palestras, atividades educativas e de divulgação. Por causa da pandemia, a realização de eventos presenciais este ano não será possível, mas não altera a atualidade do tema”, afirmou Corrêa.
Na manhã desta terça-feira (13), durante a sessão, Paulo Corrêa leu um comunicado da diretora-geral da Rede Hemosul, Marli Vavas, relatando a queda no número de doações de sangue. “Peço a todos total empenho, pois o assunto é muito grave. Vamos informar e incentivar a doação de sangue também entre os servidores da Casa. Vou pedir para que estas informações sejam estendidas a todos”, avisou.
Doador assíduo há mais de seis anos, o assessor jurídico Lucas Rodrigues comentou o quanto é gratificante fazer algo por quem precisa, principalmente tratando-se de vidas humanas. “O que motiva é a necessidade das pessoas. É um gesto de solidariedade e empatia com o próximo. E eu acho isso bacana”. Apesar dessa atitude, as doações de sangue já caíram em média 40% desde o começo da propagação da Covid-19 no Brasil. A diretora do Hemosul, Marli Vavas, destacou ainda casos de pacientes graves da Covid-19 que desenvolvem anemia severa e precisam de transfusão.
Duas campanhas de imunização ocorrem simultaneamente no País: a da Covid-19 e a da gripe. A Rede Hemosul orienta sobre o tempo de espera para a doação de sangue por parte de quem tomou as vacinas. Para a H1N1 a recomendação é que a pessoa vacinada espere 48 horas até fazer a doação. No caso da Covid-19, quem foi imunizado com a vacina Coronavac pode doar sangue depois de dois dias. E quem foi vacinado com a AstraZeneca só poderá doar sangue sete dias depois da aplicação.