Entre janeiro e agosto de 2017, o setor agropecuário registrou saldo positivo na geração de empregos, com total de 1.820 postos, segundo os dados divulgados pelo Caged – Empregados e Desempregados, do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.
Para o presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, os números mostram a empregabilidade rural. “Um dos motivos para este resultado é o bom desempenho obtido pela agricultura que registrou, por exemplo, safra recorde de milho safrinha, atingindo 9,8 milhões de toneladas na temporada 2016/17”.
Na avaliação de Saito, este é um setor que vem exigindo cada vez mais mão de obra especializada. “É uma área altamente tecnificada que precisa de especificação e capacitação”, analisa. Em relação ao mesmo período do ano passado, este setor, em relação ao registro de empregos, cresceu 2,5%.
A análise do presidente da Famasul é comprovada pelos números oficiais, uma vez que apenas considerando os empregos gerados no cultivo de soja, o saldo ficou em 711 postos; em segundo lugar neste ranking comparativo, ficou o segmento de cultivo de cana-de-açúcar, com 680; e, em seguida, a atividade que envolve cereais, no caso, milho, com saldo de 105 postos.
A agropecuária, dentro do relatório do Caged, só ficou abaixo do setor de serviços, cujo saldo totalizou 1.951.