Nos últimos tempos, muito tem se falado sobre score. Para diversas empresas, ter só nome limpo não basta para oferecer crédito, é necessário que a pontuação do consumidor seja alta nos órgãos de análise. O score usa como parâmetro a avaliação do histórico de dívidas e pagamentos do consumidor. A pontuação vai de 0 a 1.000 e o objetivo é traçar qual o risco de inadimplência da pessoa ao pedir empréstimos, financiamentos, cartões de crédito, contratar seguros, taxas de juros, entre outros. Quanto mais perto de 1000, maiores são as chances de o consumidor conseguir o benefício.
Algumas boas práticas podem ajudar a elevar esse score, segundo o advogado Rodrigo Perini. Ele explica que a pontuação se classifica como de “baixa confiabilidade” se estiver entre 0 a 300, regular se estiver entre 301 a 700 e bom para os que se encontram acima de 700, sendo neste último caso um índice considerado suficiente para financiamentos imobiliários e de valores elevados. “Manter uma saúde financeira elevará a pontuação e facilitará a obtenção de financiamentos e empréstimos, inclusive podendo obtê-los a juros mais baixos”, pontua.
Um dos critérios mais básicos é manter o nome sempre limpo. Idas e vindas de serviços de proteção ao crédito prejudicam bastante o score. Outra observação bastante pertinente é estar sempre de olho nos vencimentos. Muitas vezes não basta apenas pagar os boletos, é necessário que eles sejam quitados em dia. Atrasos podem atrapalhar seu histórico financeiro.
Ter contas em seu nome é fundamental. Isso torna o consumidor reconhecido. Não ter contas em seu nome atrapalha na hora de analisar o comportamento, por falta de informações. Da mesma maneira, manter seus dados atualizados é indispensável. A parte boa é que isso pode ser feito de forma simples e gratuita nos sites das empresas, bancos e financeiras.
Outra recomendação é evitar também fazer muitos pedidos de crédito, empréstimos e aumento de limite. O ideal é dar um intervalo de seis meses entre um pedido e outro. Essa é uma proteção para o consumidor, uma vez que, dessa maneira, os sistemas entendem que alguém mal-intencionado pode estar usando seu CPF para conseguir crédito. Assim, o score é diminuído e bancos e instituições param de liberá-lo.
MAIS QUE CRÉDITO
Empresas como o Fort Atacadista, por exemplo, utilizam desse parâmetro para aprovação da liberação do cartão de crédito Vuon Card. A maior vantagem é a compra a prazo, já que o “atacarejo” pratica preços à vista. Outro benefício é que alguns itens nas gôndolas têm preços menores que os vendido à vista, exclusivos para quem tem o cartão. Em algumas promoções, a empresa coloca outros diferenciais. Para o Natal, por exemplo, o atacarejo preparou descontos especiais para os clientes do cartão, que poderão comprar itens como panetones, vinhos, chocolates, azeites, tenders, espumantes, destilados e aves natalinas por preços menores que os consumidores que não utilizam este cartão para pagamento. O parcelamento também ganhou condições especiais, podendo ser feito em quatro vezes sem juros no cartão, com parcela mínima de R$ 15,00.