O prefeito Marquinhos Trad (PSD) vai tentar a reeleição em novembro numa disputa que tende a ser pulverizada, em virtude do grande número de pré-candidaturas alinhadas no ponto de partida. É bem provável que a partir das convenções aconteçam desistências para a formação das alianças. Mas há partidos que ainda podem entrar em cena para o confronto majoritário, casos do PSTU e PSL.
Hoje, a lista tem cerca de 20 nomes, entre os quais estão os de Pedro Kemp (PT), Vinicius Siqueira (PSL), Sérgio Harfouche (Avante), Marcelo Miglioli (SD), Guto Scarpanti (Novo), Márcio Fernandes (MDB), Marcelo Bluma (PV), Dagoberto Nogueira (PDT), Wilton Acosta (PRB), Esacheu Nascimento (PP), Mario Fonseca (PCdoB), Paulo Matos (PSC) e duas mulheres: Cris Duarte (Psol) e Terezinha Cândido (Democracia Cristã).
As pesquisas de intenção de voto publicadas até agora apontam preferência do eleitorado por Marquinhos. Porém, o jogo está começando e só após as convenções, com os nomes homologados, será possível avaliar as possibilidades e tendências. Dois dos maiores líderes populares da Capital não estarão diretamente na disputa: são os ex-governadores Zeca do PT e André Puccinelli. Apesar disso, a força de ambos como “cabos eleitorais” não pode ser subestimada.
O desenho do segundo turno se reforça com vários ingredientes, a conferir. A eleição de Marquinhos em 2016, no segundo turno, teve o susto com o crescimento da tucana Rose Modesto. Hoje, o prefeito terá contra si todos os segmentos eleitorais que não conseguiu conquistar, desde os que seguem Puccinelli e Zeca – cabos eleitorais de Fernandes e Kemp -, passando pelos que apoiam Harfouche (mais votado ao Senado em 2018, na cidade bateu até o senador eleito, ex-prefeito Nelsinho Trad) e chegando a forças consideráveis nas urnas, como as de Dagoberto e Siqueira.