Não é de hoje que segurança e saúde no trabalho são primordiais no segmento industrial para proteger a vida de todos. No entanto, nos ambientes escolares esse tema ainda é novidade. Escolas são ambientes complexos, que recebem diariamente centenas de crianças, jovens e adultos. Incidentes podem ocorrer, como quedas, cortes, engasgo, convulsões ou desmaios. Cabe à comunidade escolar estar devidamente preparada para proceder de modo ágil e correto diante dessas ocorrências.
Uma lei federal determina que professores e funcionários de escolas públicas e privadas de educação infantil e básica façam capacitação obrigatória em noções básicas de primeiros socorros. A Lei Lucas (Lei nº 13.722/2018) foi criada a partir de um trágico evento que vitimou o aluno Lucas Zamora, de 10 anos de idade, no interior paulista. A criança se engasgou com o lanche durante um passeio escolar. A comoção popular com a tragédia despertou uma série de questionamentos e debates sobre a proteção das crianças em ambiente escolar.
CURSO
O coordenador de treinamentos em SST (Saúde e Segurança do Trabalho) do SESI, Bráulio Cerqueira, frisa que o curso oferece instruções básicas para auxiliar em casos de emergência. “O treinamento de primeiros socorros nas escolas não tem o objetivo de formar especialistas. São noções básicas de como proceder até que a ajuda especializada chegue ao local”, afirma.
Os benefícios da capacitação vão muito além do cumprimento da legislação. “Não se trata apenas de garantir o cumprimento da lei. O que importa é a preocupação, o cuidado, a salvaguarda da vida humana, portanto, tem a ver com os valores e princípios que a própria escola ensina”, argumenta Bráulio.
Interessados em fazer o curso podem procurar uma unidade do SESI mais próxima. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 723 7374 ou pelo site sesims.com.br.