O fenômeno La Niña tem castigado parte do Mato Grosso do Sul nos últimos meses. A falta de chuva e baixa umidade do solo afetaram o plantio do milho que, em alguns municípios, precisou ser interrompido. Em Nova Andradina, por exemplo, foram registrados apenas 60 mm de chuva, enquanto a média estimada é de 203 mm.
Dourados completou nesta sexta-feira (25) dez dias sem chuvas expressivas, a última registrada foi no dia 15 de fevereiro e o acumulado até o momento é de 34 mm, onde a média mensal prevista é de 149 mm. Além disso, o mês de janeiro foi o mais quente dos últimos 22 anos no município.
Os números são da Embrapa que revelam ainda que, tanto Dourados, quanto Ivinhema, tiveram chuvas escassas nos últimos meses, já no município de Rio Brilhante as chuvas apresentaram comportamento muito próximo do normal.
Dados divulgados pelo Canal Rural apontam que nuvens carregadas têm mantido a chuva sobre áreas do Mato Grosso, dificultando a colheita da soja e a instalação do milho segunda safra. Em algumas áreas do estado, o volume de precipitação está 13% acima da média para fevereiro, porém, há previsão de redução nos índices pluviométricos.
Por outro lado, no oeste do Paraná, interior de São Paulo e especialmente Mato Grosso do Sul, a previsão ainda é de tempo seco e com altas temperaturas para os próximos dias.
Na região Sul do país a chegada de uma frente fria provoca temporais em boa parte da região, principalmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul.