Desde a manhã de sábado (31), um incêndio de grandes proporções tem devastado a vegetação de uma área rural do município de São Gabriel do Oeste, próximo a Rodovia MS-430
O incêndio florestal que começou na Serra de Maracaju no último domingo (1º) se intensificou nesta segunda-feira (2), dificultando o trabalho dos bombeiros. As chamas avançam por uma área de difícil acesso, com muitos obstáculos, exigindo dos militares a abertura de aceiros para conter o fogo.
O Mato Grosso do Sul enfrenta uma grave crise ambiental com o aumento significativo de incêndios florestais. A Serra de Maracaju é apenas um dos exemplos, onde as chamas se alastram rapidamente devido às condições climáticas secas e quentes. A situação é ainda mais crítica no Pantanal, que registrou um aumento de 38 vezes no número de focos de incêndio em agosto, comparado ao mesmo período do ano passado.
O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) alerta para a intensificação dos incêndios florestais nos próximos meses, com setembro sendo considerado o período mais crítico. As condições climáticas, como a baixa umidade do ar e os fortes ventos, favorecem a propagação do fogo, dificultando o trabalho dos bombeiros.
Desde a manhã de sábado (31), um incêndio de grandes proporções tem devastado a vegetação de uma área rural do município de São Gabriel do Oeste, próximo a Rodovia MS-430. O fogo, que atinge fazendas na região foi extinto.
Durante o mês de agosto, foram registrados 4.411 focos de incêndio no Pantanal brasileiro, um aumento expressivo em relação aos 115 focos contabilizados no mesmo período do ano passado — um número 38 vezes maior.
Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a expectativa é de que os incêndios se intensifiquem em setembro, considerado o período mais crítico.
“Todas as condições meteorológicas favorecem a ocorrência de incêndios florestais. O perigo de fogo para os próximos dias está entre muito alto e extremo, e essas condições dificultam o combate, inclusive por meios aéreos, devido à alta velocidade de propagação dos incêndios”, alerta Valesca Fernandes, meteorologista e coordenadora do Cemtec.