Cenas capturadas pelo sistema de monitoramento do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) mostram a aproximação do “Bambi” com uma gralha-do-pantanal.
Parece enredo de filme infantil, mas é pura arte da natureza pantaneira! Um filhote de veado-catingueiro se refugiou na toca de um tatu-canastra para fugir dos 39°C que fazia e acabou encontrando bem mais do que um “refresco”.
Cenas capturadas pelo sistema de monitoramento do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres) mostram a aproximação do “Bambi” com uma gralha-do-pantanal.
Além da amizade inusitada, outro fato que chama a atenção é a parada escolhida pelos animais, mesmo que de forma passageira. A toca, na verdade, é um cupinzeiro reestruturado pelo tatu-canastra.
Conforme o ICAS, o animal é considerado o “engenheiro do ecossistema”. Ao abandonar sua casa, outras espécies são favorecidas.
No caso citado acima, para além da romantização aos olhos humanos, tecendo amizade entre os bichinhos, a verdade é que a gralha auxiliou o veadinho “comendo parasitas ou insetos no corpo dele, além de poder alertar sobre a presença de um potencial predador”.
Sendo assim, além de ser um local fresco, a toca se tornou espécie de estação de limpeza.