Decisão da Casa de Leis foi publicada na terça; Tânia Barbosa Franco de Araújo Nogueira estava com a CNH suspensa no dia do acidente
Tânia Barbosa Franco de Araújo Nogueira, motorista que atropelou e matou a enfermeira Gilmara da Silva Canhete Baldo Bernardo, em acidente na rua Ceará, em junho deste ano, foi demitida da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). A decisão foi publicada na terça-feira (29).
Apesar da publicação recente, a decisão foi assinada pela mesa diretora no dia 22 de agosto com a justificativa de abandono de cargo.
“Art. 1º Aplicar a penalidade de demissão à servidora Tânia Barbosa Franco de Araujo Nogueira, matrícula nº 4559, ocupante do cargo de Apoio Técnico Parlamentar VI, símbolo PLTP.11.06, do Quadro Permanente de Pessoal da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, pela prática da Infração Disciplinar por abandono de cargo, nos termos do art. 29 c/c 189, inciso XIII, ambos dispositivos da Lei Estadual nº 4.091/2011. (Processo nº 11.017/2023)”.
Na época do acidente, Tânia era lotada na como técnica parlamentar IV, com remuneração de até R$ 4 mil, levando em consideração os penduricalhos.
O caso tinha sido encaminhado ao jurídico para que medidas fossem tomadas.
Abandono no emprego
Tânia não comparece ao trabalho desde outubro de 2022, segundo a Casa de Leis. Além disso, na época do acidente, ela estava com a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa.
A decisão da suspensão aconteceu em 20 de outubro de 2022. No Diário oficial publicado na data mostra duas publicações informando a suspensão da CNH da servidora, sendo uma por dois meses e outros por seis.
Em 2018, o mesmo ocorreu e a ex-servidora precisou passar por reciclagem para obter autorização para voltar a dirigir. Em março e junho de 2022, os diários oficiais trouxeram as mesmas publicações.