Prefeitura não concedeu reajuste previsto em lei devido a “responsabilidade fiscal” das contas públicas
Começa nesta sexta-feira (2) a greve dos professores da rede pública de ensino da Capital. O movimento foi definido após os representantes da categoria terem entrado em contato com a prefeitura e não terem conseguido acordo para o recebimento do reajuste de 10,39%, que havia sido acordado anteriormente.
Neste ano, a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) protestou repetidamente contra o não cumprimento da Lei nº 6.976, que obriga ao pagamento do Piso Nacional do Magistério de 20 horas. Para 2022, estavam previstas três correções: abril (5,03%), novembro (10,39%) e dezembro (4,78%).
Segundo o presidente da ACP, Lucílio Nobre, a assembleia que deliberou a greve definiu que ela começa hoje e que inicialmente irá até o dia 9 de dezembro. E que, ao longo desses primeiros dias, a categoria espera que a prefeitura apresente uma maneira de cumprir a lei e aplicar a correção de 10,39%.
“Para esses primeiros dias de greve estão definidas algumas ações. A primeira será uma passeata pelo centro da cidade a partir das 8h, com encerramento em frente da prefeitura. O sindicato já protocolou um ofício solicitando uma reunião com a prefeita nesta manhã. Ao longo da greve, os professores realizarão novas assembleias que vão definir os próximos passos do movimento, conforme a situação for se alterando”, afirmou o presidente.