Novo edital é lançado, mas dúvidas sobre o futuro do modelo de transporte coletivo persistem
A Prefeitura de Campo Grande deu um novo passo para a conclusão do Corredor Sudoeste, um projeto ambicioso que visa melhorar a mobilidade urbana da cidade. Após uma paralisação nas obras, um novo edital foi lançado, reabrindo a disputa para a conclusão do trecho da Avenida Marechal Deodoro. No entanto, a retomada do projeto traz consigo uma série de desafios e questionamentos sobre o futuro do transporte coletivo na capital sul-mato-grossense.
O projeto de corredores para o transporte coletivo em Campo Grande começou a ser idealizado em 2012 e sair do papel em 2015. Estão ativos os trechos da Rua Rui Barbosa e da Rua Brilhante. Com o modelo, foi necessário adotar alterações nas vias, com a criação de estações de embarque e desembarque em uma faixa das ruas. O impacto no tráfego e no comércio fez com que surgissem muitos questionamentos sobre o modelo.
No caso da Rui Barbosa, quem transita pelo centro, percebe que a atividade comercial foi impactada com as mudanças viárias. A adoção do sistema foi muito explorada durante a campanha eleitoral deste ano. A prefeita Adriane Lopes (PP) chegou a dizer que precisava cumprir as obras já pactuadas com verbas federais, mas admitia discutir com a comunidade a expansão e o futuro do modelo.
Os planos envolvem ainda a Avenida Calógeras, a Rua Bahia, que chegou a receber as primeiras intervenções, como reforço no pavimento e pintura da via para mudança do trânsito, mas o projeto foi alvo de ação judicial e acabou não sendo concluído.
Outros pontos essenciais para o trânsito da Capital constam no projeto de corredores, que são as Avenidas Costa e Silva e Gury Marques, mesma via que muda de nome na saída para São Paulo.
A retomada das obras do Corredor Sudoeste é uma notícia positiva para a mobilidade urbana de Campo Grande. No entanto, é fundamental que a prefeitura e a população acompanhem de perto o desenvolvimento do projeto, buscando soluções para os desafios e garantindo que o sistema de transporte coletivo seja eficiente e atenda às necessidades da cidade. A participação da comunidade é essencial para garantir que o transporte público seja um direito de todos os cidadãos.