Apresentada com entusiasmo, proposta será submetida à Alems para entrar em vigor ano que vem
Concluída por meio dos encontros regionais encerrados na semana passada, a proposta para o I Plano Estadual de Economia Criativa foi lida em concorrido evento realizado terça-feira (5), no auditório do Sebrae-MS, em Campo Grande. O secretário estadual de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda, presidiu o ato, diante um grande público e dezenas de autoridades.
A economista e pesquisadora Edna dos Santos-Duisenberg fez uma aplaudida palestra, elogiando o processo de elaboração da proposta e ainda homenageou o secretário Marcelo Miranda. Conselheira internacional de Economia Criativa & Desenvolvimento Sustentável, vice-presidente da Federação Internacional das Associações de Multimídia (Canadá) e conselheira associada ao Unitar (Instituto das Nações Unidas para Pesquisa e Formação), Duisenberg é uma das principais autoridades nos debates sobre desenvolvimento, modernidade e soluções.
A Superintendência de Economia Criativa, órgão criado na gestão de Marcelo Miranda, realizou e coordenou os encontros regionais, em parceria com o Sebrae-MS, Sesi e Sesc. As prefeituras e as comunidades municipais, divididas por regiões, completaram o arco de mobilização e debates que subsidiaram a proposta.
RECONHECIMENTO
Décio Coutinho, o superintendente de Economia Criativa, foi muito aplaudido pela qualidade da organização e do conteúdo dos oito encontros regionais. Ele salientou que os primeiros objetivos foram alcançados, com os debates e leituras de demandas e realidades locais. E disse que agora é alimentar a expectativa na aprovação da proposta e nos resultados de sua execução.
Coutinho e o presidente da Fundação de Cultura (FCMS), Eduardo Mendes Pinto, destacaram a ênfase que vem sendo dada para a qualificação da economia, a democratização do acesso ao conhecimento e a abertura de oportunidades com a efetiva valorização da inventividade e da inteligência. As novas realidades no panorama do desenvolvimento – entre elas a Rota Bioceânica e os desafios da sustentabilidade – trazem demandas cada vez mais exigentes. Por causa disto, aponta Coutinho, é necessária a Economia Criativa, como junção de três elementos: cultura, tecnologia e economia, tudo baseado na criatividade do talento humano.